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O Conselho de Cultura de Sintra e o Conselho de Opinião da Paisagem Cultural de Sintra reuniram-esta segunda-feira, dia 17 de maio, para a apresentação de projetos culturais e para debater a programação cultural do concelho.
A programação do Festival de Sintra, a coleção de livros infantis “A Ler, Aprender • Museus para Contar e Encantar”, os projetos arqueológicos e a exposição “No Reino das Nuvens: Os Artistas e a Invenção de Sintra”, foram os temas de foco da reunião que teve lugar no Centro Cultural Olga Cadaval.
A sessão de abertura esteve a cargo do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, que elaborou um balanço cultural do concelho, referindo que “a vida cultural em Sintra tem um grande peso para nós. Durante este tempo difícil que passou, oferecemos às pessoas momentos de entretenimento e de distração, mas queremos continuar a dar aos nossos munícipes apontamentos culturais com a qualidade que já os habituamos.”
“Neste momento, estão a acontecer os Concertos nas Igrejas, uma iniciativa de Música Barroca, que vai ao encontro da política de descentralização que a autarquia tem vindo a desenvolver e que cada vez aprofunda mais. Queremos levar a cultura onde as pessoas vivem”, mencionou o edil.
Foi apresentada aos membros do conselho a programação da 55.ª edição do Festival de Sintra, pela diretora do Festival, Gabriela Canavilhas. Sob o mote do “Reencontro”, a programação para este ano é marcada pelo regresso da dança a Seteais, e por um programa diversificado que alia a música, bailado e património.
“O Festival de Sintra tem vindo a habituar-nos a uma programação sublime, ano após ano. Nesta edição, sob o signo do “Reencontro”, pretendemos levar a cultura às pessoas, de forma mais inclusiva e de união entre elas”, referiu Basílio Horta, afirmando ainda que “é por essa razão que o programa do festival é tão eclético, queremos chegar ao maior número de pessoas que procuram na cultura esse momento de alegria e de emancipação da vida quotidiana”.
Seguiu-se a apresentação da coleção de livros infantis “A Ler, Aprender • Museus para Contar e Encantar”, uma iniciativa da autarquia de Sintra, para promover a paixão pela leitura, ao mesmo tempo que incrementa o interesse pelos Museus de Sintra. A coleção de 7 livros conta a história de 7 museus de Sintra, pela mão de 7 autores e 4 ilustradores.
Quanto aos projetos arqueológicos da Câmara Municipal, foram abordadas as exposições “Entre O Signo da Cruz e o Signo do Crescente” e "Onde o Sol se apaga no Oceano – O Santuário mais ocidental do Império Romano", patentes no MASMO – Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas e que resultam dos trabalhos de escavação elaborados pelos técnicos da autarquia.
Atualmente estão em curso 6 projetos arqueológicos de recuperação e valorização patrimonial de Sintra, num investimento superior a 2 milhões de euros, que dizem respeito à Villa Romana de Santo André de Almoçageme, Tholos do Monge, Sítio do Alto da Vigia (classificado esta terça-feira como Sítio de Interesse Público), Monumento pré-Histórico da Praia das Maçãs e Castelo de Colares. Os trabalhos de requalificação destes locais históricos pretendem recuperar e valorizar monumentos arqueológicos de valor nacional; devolver à comunidade, para fruição, de significativos monumentos arqueológicos devidamente conservados e restaurados, e criar novos polos de interesse cultural, que criem alternativas aos lugares mais visitados de Sintra.
“No Reino das Nuvens: Os Artistas e a Invenção de Sintra” é a mostra que estará em exibição no MU.SA – Museu das Artes de Sintra, com curadoria de Victor dos Reis e que reúne mais de 200 obras, algumas criadas propositadamente para esta exposição, enquanto outras serão apresentadas pela primeira vez ao público. Para conhecer, no MU.SA, de 27 de maio até 17 de outubro.
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