Amianto em escolas de Sintra não representa perigo
Um estudo pedido pela Câmara de Sintra, sobre a presença de amianto em 30 escolas do ensino básico, conclui que as amostras analisadas encontram-se abaixo do valor limite de exposição a fibras de amianto, não indiciando risco para a saúde dos utilizadores dos espaços avaliados.
O relatório do Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), recomendou que seja feita a avaliação periódica de fibras de amianto no ar. Os resultados do estudo vão ser afixados em cada escola para consulta pública.
Os resultados das análises do ar em 30 escolas do ensino básico, levando em conta o valor limite de exposição de 0,1 fibra por centímetro cúbico (f/cm3), apuraram concentrações inferiores a 0,005 f/cm3 nos estabelecimentos de Galamares, Lopas, Linhó, Rinchoa (nº1 e nº2), Mem Martins (Messa e nº2), Serra da Silveira, Serra das Minas (nº1) e Pendão.
O valor inferior ao limite de qualificação do método (menor que 0,005 f/cm3) também foi obtido no exterior da EB1/JI António Torrado (Agualva).
No exterior das escolas da Idanha (Belas nº2) e de Manique de Cima contabilizou-se, respetivamente, 0,009 e 0,006 f/cm3, e 0,006 na biblioteca e menos de 0,005 numa sala de aula.
Nas restantes escolas, com menos de 0,005 no exterior, os dados variaram no interior da Várzea de Sintra (0,009 numa sala de aula), Portela de Sintra (0,008), Francos (0,009), Massamá nº2 (0,006), Lourel (0,013), JI Massamá nº1 (0,008), Casal da Barota (0,008 na biblioteca) e Ouressa (0,017 no refeitório).