Sintra reforça Centro de Emergência

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A Câmara Municipal de Sintra celebrou esta terça-feira um protocolo de colaboração com a Vitae-Associação de Solidariedade e Desenvolvimento Internacional, e com o Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, com vista à otimização de um Centro de Emergência Social nas instalações da Casa de Saúde da Idanha.

Basílio Horta, presidente da Câmara, lembrou durante a cerimônia que "neste Centro, que integra 56 camas de emergência social, 13 ficam reservadas para a Câmara Municipal, que desta forma pretende dar uma resposta de alojamento transitório e temporário a pessoas e famílias em situação de risco de emergência social e com carências ao nível de alojamento, alimentação, higiene e vestuário, cuidados básicos de saúde, ocupacional e laboral, incluindo vítimas de violência doméstica". As outras 43 camas estão reservadas para o Instituto de Segurança Social, ao abrigo de um protocolo específico já celebrado.

As políticas sociais são uma das principais prioridades do atual mandato, estando a Câmara comprometida com o incremento dos apoios sociais dirigidos às populações mais vulneráveis e em adotar medidas de emergência para situações de risco e outras de natureza estrutural, em parceria com entidades que atuam no campo da economia social.

Pelo presente acordo, das 13 camas de emergência social afetas à CMS, 3 serão destinadas a vítimas de violência doméstica, por períodos máximos de 6 meses renováveis, e mais 10  serão elegíveis para apoio a pessoas em situação de carência, menores acompanhados pelos encarregados de educação e desalojados que perderam o seu alojamento. A Câmara apoiará financeiramente e ao longo de um ano com 39 mil euros em duas tranches, no equivalente a um apoio mensal de 250 euros por utente.

Basílio Horta afirmou que a "solidariedade social tem sido uma matriz da gestão municipal, seja no combate aos maus tratos a crianças, o apoio ao nível dos refeitórios escolares, a promoção do voluntariado jovem, ou a abertura da Unidade de Saúde Mental da Criança e do Adolescente de Queluz e o apoio à Farmácia Social e Táxi Acessível, entre outras medidas, quebrando um ciclo descendente e apostando nas instituições que estão no terreno e conhecem a realidade e as respostas mais adequadas, assim criando uma almofada social no sentido da integração e coesão social", reforçou o presidente da autarquia.

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