Câmara de Sintra leva projeto Orquestras de Sintra aos estabelecimentos prisionais

A Câmara Municipal de Sintra leva o projeto Orquestras Sintra aos Estabelecimentos Prisionais da Carregueira e de Sintra, com o objetivo de promover a inclusão social através da música.

Orquestras de Sintra é o novo projeto da autarquia e que agora se estende aos estabelecimentos prisionais existentes no concelho, na base deste novo projeto estão as Orquestras Escolares de Sintra. 

Orquestras Escolares de Sintra é um projeto dirigido aos alunos do 2º e 3º ciclo do ensino básico e secundário das escolas da rede pública do concelho de Sintra e tem por base o princípio do direito humano à educação e à participação cultural, defendendo que a cultura e a arte são componentes essenciais para uma educação global e harmoniosa das crianças e jovens.

Este projeto, que atualmente abrange cerca de 400 jovens de 15 escolas do concelho de Sintra, expande-se agora para o contexto prisional, valorizando a música como ferramenta de desenvolvimento pessoal e de reforço das competências sociais e emocionais.

A iniciativa visa fortalecer os laços sociais entre reclusos e a comunidade, proporcionando práticas artísticas, culturais e educativas. Com a criação de orquestras nestes novos espaços, a autarquia reforça o seu compromisso com projetos inclusivos, utilizando a música como meio de transformação social.

Os participantes neste projeto terão oportunidade de aprender a tocar um instrumento musical caraterístico dos quatro naipes de instrumentos da Orquestra: Cordas (violino, viola d'arco, violoncelo e contrabaixo); Madeiras (flauta transversal, oboé, clarinete e fagote); Metais (saxofone trompete, trompa e trombone) e Percussão.

Este projeto será desenvolvido em parceria com o IPAV – Instituto Padre António Vieira, que irá efetuar a formação inicial e acompanhamento técnico dos professores, bem como a conceção e implementação de programas de desenvolvimento de competências socio emocionais, de acordo com o contexto de cada recluso na preparação da transição para a saída da prisão.

O modelo de intervenção visa a formação de formadores, com formação teórica-conceptual e teórico-prática na metodologia UBUNTU, destinado a professores e músicos do projeto, a técnicos do estabelecimento prisional e a pessoas em situação de reclusão. 

O impacto deste projeto e das intervenções realizadas será acompanhado e avaliado por uma instituição especializada.

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