Escolas de Sintra passam a ter desfibrilhadores
A Câmara de Sintra apresentou esta quinta-feira o plano estratégico na área da reanimação cardiorrespiratória, que inclui a entrega de 29 desfibrilhadores às escolas do concelho, abrangendo cerca de 30 mil alunos, três mil docentes e 500 não docentes.
O evento realizou-se na Escola Secundária Leal da Câmara, em Rio de Mouro, onde foi também assinado o protocolo de colaboração entre a Câmara de Sintra, o Ministério da Educação e o Hospital Fernando da Fonseca para a implementação do plano estratégico na área da reanimação cardiorrespiratória dirigido à comunidade educativa.
Durante a cerimónia, Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, salientou a importância deste projeto num concelho onde estão inscritos nos centros de saúde cerca de 430 mil utentes.
“O nosso concelho tem de ser exemplar no suporte básico de vida e, por isso, começamos com as escolas, cumprindo o nosso dever”, afirmou o autarca, acrescentando que já passou essa mesma mensagem à ministra da Administração Interna para que a GNR e a PSP sejam também dotadas com desfibrilhadores.
Este evento marcou o início do processo de alargamento do programa aos estabelecimentos de ensino da rede pública de Sintra, abrangendo 29 escolas do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário, depois da Câmara de Sintra ter já instalado desfibrilhadores em 15 instalações municipais.
O plano estratégico implica a formação de 164 operadores de desfibrilhadores automáticos externos (DAE), seis por estabelecimento de ensino. Só depois de habilitados a usá-los, será entregue a cada escola um dispositivo eletrónico portátil.
Presentes na cerimónia estiveram o secretário de Estado da Educação, João Marques da Costa e o presidente do Conselho Administrativo do Hospital Fernando da Fonseca, Francisco Velez Roxo.
A Câmara Municipal de Sintra tinha instalado em março passado mais oito desfibrilhadores em espaços municipais duplicando assim a capacidade de resposta imediata a situações de paragem cardiorrespiratória. Complexo desportivos, bibliotecas municipais, mercados, ou lojas do cidadão são alguns dos espaços agora equipados com desfibrilhadores.
João Taurino
