Basílio Horta assume responsabilidade de Embaixador do Pacto dos Autarcas

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O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, é um dos embaixadores do Pacto dos Autarcas - a mais importante iniciativa urbana global, ao nível do clima e da energia, promovida pela Comissão Europeia.

O convite da instituição europeia surge na sequência da estratégia que a Câmara Municipal de Sintra tem implementado para responder aos desafios das alterações climáticas. A autarquia de Sintra aprovou, esta terça-feira, o Plano Municipal de Ação para a Energia Sustentável, cujo objetivo é reduzir em 20% a emissão de CO2, em todo o concelho até 2020.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, assumiu, em 2014, quando aderiu ao projecto “ClimAdaPT.Local”, “implementar mecanismos de adaptação local aos desafios climáticos globais no planeamento do território e na atuação da estrutura municipal”.

Em 2015 a autarquia aderiu a nível europeu ao Pacto de Autarcas e apresenta agora o Plano Municipal de Ação para a Energia Sustentável que lembra o autarca “é a concretização do compromisso estratégico que Sintra assumiu em 2014. O plano prevê reduzir em 21% o consumo de energia, descer em 20% a emissão de CO2 e reduzir em 22% a fatura energética em todo o Município”.

A Câmara Municipal de Sintra “prevê investir através de verbas comunitárias cerca de 6 milhões e 500 mil euros nesta estratégia. A verba é repartida pelos edifícios e equipamentos da responsabilidade da autarquia, cerca de 2 milhões e 400 mil euros, e o investimento na iluminação pública municipal, 4 milhões e 200 mil euros”, frisou o edil de Sintra.

“Sintra tem sentido de forma muito particular as alterações climatéricas. As intempéries que assolaram a costa do município, nos últimos anos indicam o modo como fenómenos climatéricos extremos vão-se tornando mais frequentes e com maior impacto no território”, sublinhou  Basílio Horta.

“Esta nova realidade implica a atuação da administração local com medidas capazes de proteger e adaptar as comunidades locais a estes fenómenos. As recentes intervenções na frente atlântica da Praia Grande, o investimento na consolidação das arribas marítimas, a estratégia de desenvolvimento de requalificação urbana, com base nas ribeiras ou as políticas de racionalização do consumo da água são algumas medidas concretas que têm sido desenvolvidas neste âmbito”, destacou ainda o autarca.

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