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Perguntas Frequentes sobre o Regulamento Geral de Proteção de Dados da Câmara Municipal de Sintra
Descrição: Palácio de Monserrate planta da Câmara Municipal de Sintra; Arquivo Histórico.
Classificação: Imóvel de Interesse Público, Dec. N.º 95/78, DR 210 de 12 Setembro 1978. Integra os valores seriados como Património Mundial/Paisagem Cultural.
Cota: Fundo Cartográfico - Plantas
Data: 1864
Suporte: Cartonado, cores
Dimensões: 500 x 750 Mm
Lenda: Diz a tradição que nos tempos de domínio árabe morou naquele sítio, no alto da Penha, um moçárabe ou fidalgo cristão, que tinha grande predomínio com todas as famílias que habitavam a serra. Esse moçárabe ou cristão andava em rixa velha com o alcaide do castelo de Sintra, resultando dessa discórdia este vir desafiá-lo a um duelo. Deste duelo resultou a morte do moçárabe ou fidalgo cristão que ficou estendido no chão. Logo foi tido em conta por toda a gente como mártir, ao qual levantaram um túmulo e depois uma capelinha de oração.
A primeira noticia aos terrenos de Monserrate remonta a 1540 quando o Clérigo Gaspar Preto manda edificar a ermida de N.ª S.ª Monserrate em terrenos do Hospital de Todos os Santos.
Construído no século XVIII o Palácio ergue-se na parte mais elevada do Parque de Monserrate que, por sua vez se implanta numa das vertentes da Serra de Sintra e estende-se até Colares, com estufas, pontes, cascatas, fontes, estátuas, e ruínas românticas da ermida. A vegetação é luxuriante e exótica.
De planta longitudinal é composto por formas geométricas circulares e retangulares numa alternância ritmada a nível de massas, que acentua ora a verticalidade ora a horizontalidade. Ao centro, corpo quadrado com grande loggia. Coroa-o uma gigantesca cúpula.
Estilisticamente caracteriza-se pelo seu ecletismo entre neogótico e o orientalismo. Como era característico do movimento romântico, estabelece uma íntima relação entre o palácio e o jardim, o jardim e a natureza. O vasto relvado abre-se fronteiro à fachada e é uma reminiscência de gosto inglês. O conjunto reflete um cuidadoso estudo de perspetiva.
No século XVIII a família Mello e Castro, em Goa, afora a Quinta e administra-a por procuradores que escolhiam rendeiros. O terramoto de 1755 tornou o Palácio quase inabitável.
Em 1855, a propriedade conheceu novo destino: D. Maria de Castro e Almeida Pimentel de Siqueira e Abreu, detentora do morgadio de Monserrate, regressa de Goa e perante a impossibilidade de se alojar no palácio que a sua família possuía em Lisboa, no bairro do Alto de Santa Catarina, destruído pelo terramoto, vende Monserrate a fim de obter fundos que lhe permitam construir uma nova residência no bairro lisboeta da Lapa.
Francis Cook, que casa com Emily Martha, filha de Robert Lucas, negociante inglês estabelecido em Portugal, torna-se seu proprietário e restaura o Palácio Monserrate e o magnífico jardim exótico plantado pelo inglês Burt (e, mais tarde, no tempo do filho de Francis Cook, por Walter Oates).
Em 1859 o arquiteto James Knowles inicia obras aproveitando antigas estruturas.
O desenho representado a singular planta, pela datação, poderá ser um dos traçados finais do Palácio.
Os jardins são entregue a Burt e depois de 1887 a Walter Oates. Entretanto Frederich Cook compra a propriedades e faz melhoramentos. Por volta de 1928, Herbert Cook vende quintas anexas e em 1947 faz-se a venda do recheio em leilão a Saúl Saragga.
No ano de 1949, Monserrate e os jardins são adquiridos pela Fazenda Nacional.
Só em 1968 os jardins são transferidos para a tutela da Direção Geral de Florestas. A posteriori, foram realizadas obras de recuperação e requalificação no edifício.
Desde 2001, o palácio de Monserrate e o parque são geridos pela Sociedade Parques de Sintra - Monte da Lua.
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