Documento mês abril 2014

25 de Abril 1974 [Material gráfico]. – [S.I.:Granja,1974] – Fotografia, papel, p&b, 41x31 cm

 

A grande mudança politica e social de Portugal ocorreu há 40 anos. Do dia 24 para 25 de abril de 1974, a Rádio Renascença, tocou as músicas proibidas: “E depois do adeus” e “Grândola, vila morena”…

Era a senha para o início do movimento dos capitães, que ficou conhecido como a Revolução dos Cravos. Após 48 anos de ditadura, Portugal e os portugueses ideavam um regime democrático e livre. 

A revolta militar foi em primeiro lugar uma consequência dos 13 anos de guerra colonial, cujo desgaste com o esforço bélico provocou o descontentamento no seio das Forças Armadas; mas, também, a decadência económica de Portugal e a insatisfação politica e social contribuíram para o desencadear da sublevação que libertou Portugal de um jugo demasiado pesado. 

Em 25 de abril de 1974 eclode a Revolução dos Cravos: oficiais rebelam-se e derrubam o governo de Marcelo Caetano; o general António de Spínola assume a Presidência. 

Foi, talvez, a festa política mais esperada da história de Portugal: a multidão, milhares de pessoas em estado de júbilo, cantava, chorava, sorria, abraçava-se, e abraçava os jovens soldados sem medo dos fuzis. E ocorreu então um caso extraordinário. 

De um momento para o outro, havia cravos vermelhos e brancos nas mãos de todos. Homens, mulheres e crianças de cravos nas mãos. Milhares de cravos. E o povo enfeitou de cravos os fuzis militares. E do povo a revolução ganhou nome: Revolução dos Cravos… a flor nacional.

 

 

Código de referencia: AMSNT/AH/FOT0308-G.FOT/PT. 24

 

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