Exposição sobre o Egipto inaugurada em Sintra

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, inaugurou esta sexta-feira a exposição “Das Terras Férteis do Nilo – Símbolos de uma Civilização”, que ficará patente no MHNS - Museu de História Natural de Sintra até 18 de setembro.  

A cerimónia de inauguração contou com a presença de Paulo Macedo, antigo Ministro da Saúde, que disponibilizou uma das principais coleções nacionais privadas de peças egípcias para exposição em Sintra.

Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, salienta que "esta exposição é uma verdadeira viagem no tempo, que cobre mais de três mil anos de história do país dos faraós. Esta exposição reveste-se de grande importância para o município, não apenas pela reunião destes singulares objetos, mas, sobretudo, porque Sintra é, por si, testemunho da História, de diversas Culturas e Civilizações".

Com entrada gratuita, esta exposição apresenta o vasto período da história do Egipto Faraónico através de diversos objetos, como os chauabtis (figurinhas funerárias), amuletos, bronzes e estatuetas. Símbolos desta civilização, cobrem mais de três mil anos de história do país dos faraós desde o Período Pré-dinástico (anterior a 3100 a.C.), representado por recipientes em terracota e já com uma textura suave, até à Época Copta (395-642 d.C.), representada por fragmentos de tecido e uma âmbula em terracota com a imagem de São Menas, taumaturgo e mártir.

O Império Antigo (c. 2660-2180 a.C.), o tempo das magnificas pirâmides, o Império Médio (c. 2040-1780 a.C.), marcado pelo auge cultural, o Império Novo (c.1560-1070 a.C.) período de expansão, a Época Baixa (664-332 a.C.), quando se dá um renascimento cultural e artístico e, finalmente, a Época Greco-Romana (332a.C-395 d.C.), também estão representados nesta exposição.

Berço de uma das primeiras civilizações da Antiguidade, o Egipto Antigo formou-se a partir da unificação do Baixo Egipto (a norte) e o Alto Egipto (a sul) no reinado de Menés (o primeiro faraó, entre 3100 e 3000 a.C.), subsistindo até 30 a.C., após a derrota de Cleópatra pelo Império Romano na Batalha de Alexandria. Até à conquista Árabe, em 641, o Egipto conheceu uma rápida cristianização com a dinamização de mosteiros.


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