
Atividades e sugestões para explorar Sintra este fim de semana
A Câmara Municipal de Sintra apresenta um fim de semana cultural imperdível, com uma programação diversificada que inclui exposições, caminhadas e música.
Já esta sexta-feira acontece o concerto comemorativo do 37.º aniversário da Banda Sinfónica do Exército, pelas 21h30, no Centro cultural Olga Cadaval, com entrada livre.
No sábado, pelas 15h15, poderá participar no percurso pedestre "Parque Florestal Municipal da Serra da Carregueira", uma caminhada dedicada à flora e fauna locais. No dia seguinte, é a vez da realização do percurso "Adraga-Fojo", pelas 09h15, que revela a biodiversidade e geodiversidade de uma paisagem marcada por impressionantes arribas.
Ainda no sábado, às 16h00, a Biblioteca Municipal de Sintra recebe a apresentação do livro infantojuvenil “A Gargalhada do medo”, de Maria Leonilda Pereira, com entrada livre. “A Gargalhada do Medo” é um conto singelo, cujo título convoca um certo humor e a personificação do medo enfatiza precisamente esse tom brincalhão e de fantasia.
Aproveite ainda para visitar as exposições nos Museus Municipais de Sintra, todos com entrada gratuita, numa excelente oportunidade para apreciar arte e história sintrense.
O MASMO – Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas tem patente uma nova exposição até 31 de maio, sob o mote “Dez histórias de liberdade – De escravo a liberto em época romana”. Esta mostra surge interligada com a própria exposição permanente, dando a conhecer “histórias” de escravos e libertos romanos que viveram no nosso território, à época – há quase 2000 anos – nos campos agrícolas da cidade romana de Olisipo.
No seguimento da visita a esta exposição, este espaço cultural promove a visita descoberta “Os objetos que contam histórias”, no dia 29 de março, pelas 15h0. Nesta experiência, os participantes são convidados a escolher, relacionar e decorar um objeto que remete para as histórias ali contadas.
“Leal da Câmara: Colaboração no Miau!, de 1916’ é a mostra em exibição na Casa - Museu Leal da Câmara, até 9 de maio, que dá a conhecer a colaboração artística de Leal da Câmara no jornal portuense Miau!, órgão do género humorístico. Entre os diversos jornais e revistas portugueses, destacam-se alguns, cuja importância no panorama jornalístico, artístico e político do Portugal de então, foi deveras notória.
No MU.SA - Museu das Artes de Sintra descubra a exposição temporária “Coleção Camoniana de Carvalho Monteiro no Quinto Centenário de Luís Vaz de Camões”, que integra as celebrações dos 500 anos do nascimento de poeta (1524-1580). Ainda neste museu poderá encontrar a mostra “Caminho da Água e da Pedra”, de Roland Pangrati, no qual o artista recorre a elementos estáticos, como as rochas, e a elementos dinâmicos, como a água, numa série de trabalhos realizados na técnica tradicional japonesa Nihonga.
No MHNS - Museu de História Natural de Sintra fique a conhecer a Coleção de Minerais, uma exposição composta por 12 vitrines com minerais que representam as diferentes classes (elementos nativos, sulfuretos e sulfossais, óxidos e hidróxidos, halogenetos, carbonatos, fosfatos, sulfatos, tungstatos e silicatos).
Até 30 de abril, a Biblioteca Municipal - Pólo de Queluz tem patente a exposição "Os Livros que não puderam ser livres", composta por uma amostra de obras proibidas em Portugal durante o Estado Novo, com entrada gratuita.
O Espaço Cidadão de Pêro Pinheiro tem patente, até 19 de abril, a exposição de fotografia “TEMPVS FVGIT – Relógios de Sol do Concelho de Sintra”. A exposição de Emília Pires, fotógrafa de Sintra, é composta por cerca de 60 fotografias sobre a temática dos relógios de sol e pretende ser um primeiro inventário dos relógios de sol existentes em Sintra e aprofundar o seu estudo científico, histórico e artístico.
Na Quinta da Ribafria, a peça "O Meu Braço", apresentada pelo grupo Capítulo Reversível, sobe ao palco aos sábados e domingos, até 20 de abril, sempre às 17h00. "O Meu Braço" conta a história de um homem que passa trinta anos com o braço levantado. A narrativa, apresentada com a autenticidade de uma confissão, desenvolve-se através da manipulação de objetos do quotidiano fornecidos pelo público no início do espetáculo. Esses objetos tornam-se símbolos da história, tão significativos como o braço erguido de uma criança de dez anos.
Imagem: “Caminhos da Água e da Pedra”, patente no MU.SA – Museu das Artes de Sintra.