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Perguntas Frequentes sobre o Regulamento Geral de Proteção de Dados da Câmara Municipal de Sintra
Para documento do mês de Abril optou-se por um cartaz denominado 25 de Abril - Liberdade, pertencente ao espólio de Lino Paulo AMST/AH/Arquivos Privados/Arquivos Familiares Lino Paulo; [Material gráfico].- [S.I.:s.n.], 1988; papel; cores; 47x68 cm
Na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, Lisboa assistiu a um movimento militar inusual. Homens e veículos avançam, através da noite, pela capital e vão ocupando, sem resistência, vários alvos estratégicos, com o objetivo de derrubar o regime vigente, são os militares do auto denominado Movimento das Forças Armadas MFA
A ditadura militar instituída em 28 de Maio de 1926, deu origem, ao estado novo de Salazar. Quando este deixa a chefia entregou-a a Marcelo Caetano que herdou uma guerra colonial e um país sem liberdade.
Sem solução os miliares profissionais encetam movimentações de carater corporativo que se transformam em reivindicações políticas, acabando por encarar como última saída o derrube do regime pela força.
Na noite de 24 para 25 de Abril, a Rádio Clube Português e a Rádio Renascença emitiam duas canções que iriam ser recordadas:
E depois do adeus, interpretada por Paulo de Carvalho e Grândola Vila Morena, interpretada por Zeca Afonso, desencadeando as operações militares.
Em perfeita coordenação elementos envolvidos no plano, ocuparam as respetivas unidades formando colunas de militares e sem disparar um único tiro, tomaram os pontos estratégicos do país.
Com as forças fieis ao governo em desvantagem e na defensiva, apenas dois momentos de tensão se registaram naquela primeira fase, ambas em Lisboa num encontro com destacamento de blindados obediente ao governo, que por pouco não abriu fogo, e horas mais tarde, quando Salgueiro Maia manda abrir fogo contra as paredes exteriores do Convento do Carmo (Guarda Nacional Republicana), como forma de persuadir Marcelo Caetano, lá refugiado, a render-se. O Chefe do governo rende-se e o poder passa para António Spínola. A população já estava nas ruas para manifestar o seu apoio à causa do Movimento das Forças Armadas: a de libertar o país da repressão em que esteve mergulhado mais de 40 anos.
Logo no dia 26, forma-se a Junta de Salvação Nacional constituída por militares. Os presos políticos foram libertados, autorizados os sindicatos livres e os partidos.
O 25 de Abril de 1974 ficará, para sempre, como o dia em que Portugal deu os seus primeiros passos em direção à democracia. O dia dos cravos e da liberdade permanecerá para sempre ligado à História de Portugal.
Cota: 0603/PT11-CTZ
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