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Chalet do Parque [Material gráfico]. [S.I.:s.n.,19--] Litografia, papel, sépia, 8x13 cm
Para o mês de Maio optou-se por uma litografia denominada Chalet do Parque que reproduz o Chalet da Condessa no parque da Pena.
Classificação: Chalé da Condessa dEdla/Chalé da Condessa - Imóvel de Interesse Público, Dec. N.º 45/93, DR 280, de 30 Novembro 1993. Integra os valores seriados como Património Mundial/Paisagem Cultural.
Litografia (do grego ??????????, de ?????-lithos pedra e ???????-graféin grafia, escrita) é um tipo de gravura. A minuciosa estampa representa o conhecido Chalet da condessa d'Edla, esposa de D. Fernando II.
Edifício de planta retângular é sobreposto por um outro piso de planta cruciforme. Os volumes são articulados com cobertura diferenciada em telhados de uma e duas águas. Os alçados são de alvenaria rebocada e pintada em "trompe l'oeil" imitando tábuas sobrepostas.
A fachada principal é alternadamente rasgada no primeiro piso por janelas e portas de arco quebrado com molduras de cortiça; óculo central superior; fachadas laterais com três portas de arco quebrado, sendo a central mainelada, e igualmente molduradas a cortiça. O segundo piso é percorrido por varandim com balaústres de madeira.
Chalé tipicamente romântico quer pela decoração, variedade de motivos representados, presença de técnicas diferentes, variedade de cores empregues, mas também por ser concebido pela própria proprietária e pelo soberbo diálogo com a natureza.
Liga-se à cabana suíça pelo uso de materiais lenhosos, mas distingue-se pela planimetria simétrica e harmoniosa, da pintura em "trompe l'oeil" e por o revestimento de cortiça. A pintura exterior imitando tábuas sobrepostas lembra as cabanas da primitiva colonização Norte-Americana de troncos sobrepostos. A conjugação dos vários elementos dá-lhe aspeto rústico.
Foi o primeiro Chalé a ser construído em Sintra, gerando uma moda de grande sucesso, mas não constituindo um arquétipo de construção. A construção suis generis possui uma forma minimista e exala a ambiência feminina.
De origem suíça-alemã, Elise Hensler e nasceu em La Chaux-de-Fonds, em Neuchâtel. Aos doze anos, emigrou com a família para Boston, nos Estados Unidos, onde recebeu uma cuidadosa educação.
Amante das artes e das letras terminou os seus estudos em Paris. Ao longo dos anos, tornou-se fluente em sete idiomas.
No dia 2 de fevereiro de 1860, Elise chegou a Portugal como membro da Companhia de Ópera de Laneuville, para cantar no Teatro Nacional São João, em Porto. Atuou em seguida no São Carlos, de Lisboa, no dia 15 de abril de 1860. Interpretava a pajem da ópera "Um Baile de Máscaras", de Verdi.
D. Fernando II apaixonou-se pela bela cantora, então com vinte e quatro anos. Em 1869 desposaram.
O casal gostava de se refugiar em Sintra, e no meio do parque, a condessa iniciou a construção Chalet ("chalé", em português), o qual ela mesma projetou. Em 1885, D. Fernando faleceu e, no seu testamento, deixou à viúva todos os bens, incluindo o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena, ambos em Sintra.
Em 1999, o chalet da condessa d'Edla foi consumido por um incêndio e atualmente, encontra-se totalmente restaurado.
Cota: AMST/AH/0010/GRA-Pt01
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