Sintra vai criar serviço de apoio para recurso a fundos comunitários

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O Conselho Estratégico Empresarial de Sintra (CEE) reuniu na última quinta-feira, na Sala da Nau do Palácio Valenças, para debater a temática do “Programa Portugal 2020” e a atração de investimento no município. 

No âmbito desta reunião, o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, anunciou a intenção de criar um serviço de apoio aos empresários do concelho que pretendam apresentar projetos de negócio com recursos a fundos comunitários do programa “Portugal 2020” porque, segundo o edil, “a complexidade dos procedimentos dificulta o acesso ao programa e as candidaturas dos empresários”.

A terceira reunião extraordinária do Conselho Estratégico Empresarial de Sintra contou com as presenças dos oradores Demétrio Alves, primeiro secretário da Comissão Executiva da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e de Luís Florindo, diretor executivo da Ernest & Young (EY), numa sessão aberta aos empresários.

Na apresentação intitulada “Oportunidades de financiamento do novo Quadro Comunitário de Apoio Portugal 2020”, Demétrio Alves explicou, em termos gerais, o programa de financiamento dos fundos comunitários para o período 2014-2020, que ainda se encontra em fase de aprovação nas instâncias europeias, referindo que “Portugal tem cerca de 11 objetivos temáticos que negoceia com a União Europeia” e, neste momento - acentuou -, “existem 17 programas operacionais, desde agosto de 2014, em Bruxelas, a aguardar homologação”. Esta aprovação vai traduzir-se na disponibilização de cerca de 21 mil milhões de euros a Portugal (5% da verba), no âmbito dos programas operacionais.

Na exposição denominada “Atração e Investimento”, Luís Florindo salientou quatro fatores de atratividade, isto é, motivações que conduzem os empresários a investir: “mercados, recursos, ativos estratégicos, busca de eficiência”, com base nas respostas dos empresários a um estudo internacional publicado na revista The Economist. O diretor da Ernest & Young referiu a importância de “conhecer, acompanhar e apoiar quem já investiu” porque “a decisão de reinvestir é mais fácil de tomar do que, por exemplo, a aposta numa nova localização para empresa”. Sobre Sintra, Luis Florindo evidencia a “capacidade de iniciativa e de não resignação da autarquia face ao ambiente difícil da atualidade portuguesa”.

A este propósito, Basílio Horta esclareceu que “na autarquia está a ser elaborado um guia do investidor com o objetivo de prestar informações e orientações aos investidores e, também, atrair investimento para Sintra”.

Na reunião foi ainda realizada uma apresentação da Start Up Sintra, cuja assinatura dos protocolos com os parceiros está agendada para dia 06 de janeiro de 2015.

Na reunião estiveram presentes vários empresários do concelho de Sintra.

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