Câmara de Sintra aprova mais comparticipações para reabilitação urbana
A Câmara Municipal de Sintra aprovou, em reunião de executivo, a atribuição de novas comparticipações ao abrigo do ReaVIVA Sintra para obras de conservação em edifícios, num investimento superior a 42 mil euros.
Os imóveis alvo de intervenção ao abrigo deste programa têm mais de 30 anos e as comparticipações financeiras atribuídas serão utilizadas em obras de conservação das partes comuns dos edifícios.
Para Basílio Horta, presidente da autarquia, “o ReaVIVA é um instrumento único e importante não só para a requalificação dos edifícios, este programa é um motor de revitalização do espaço público e das cidades, e que valoriza as intervenções levadas a cabo pelos cidadãos nos lugares onde vivem".
Na Área de Reabilitação Urbana de Algueirão-Mem Martins/Rio de Mouro foram aprovadas duas candidaturas. Um edifício constituído por 13 frações, 12 habitacionais e uma afeta a armazém, e receberá uma comparticipação no valor de 9 mil e 998 euros. E um segundo edifício com 18 frações, em regime de propriedade horizontal, 16 afetas a habitação e duas a comércio, comparticipado em 7 mil e 600 euros.
Foi alvo de aprovação a requalificação de um edifício inserido na Área de Reabilitação Urbana de Massamá/Monte Abraão, constituído por 22 frações autónomas, das quais 21 frações habitacionais e uma fração afeta a serviços, que será objeto de uma comparticipação superior a 9 mil euros. Na mesma Área de Reabilitação Urbana, um imóvel composto por 12 frações afetas a habitação receberá uma comparticipação no valor superior a 7 mil euros.
Foi ainda aprovada a comparticipação de mais de 7 mil euros para obras num prédio com 18 frações, inserido na Área de Reabilitação Urbana de Agualva-Cacém, das quais oito fogos se encontram afetos a habitação.
O programa municipal Reaviva Sintra concede um apoio financeiro a fundo perdido, até 30 mil euros, destinado a obras de conservação, alteração, manutenção e restauro a realizar nas partes comuns e exteriores de prédios urbanos integrados em ARU. Este apoio assume a forma de subsídio não reembolsável, concedido pela autarquia, e tem um caráter de complementaridade ao autofinanciamento.
As obras realizadas nos imóveis ao abrigo do Reaviva Sintra devem reabilitar a imagem arquitetónica do edificado, recuperar elementos arquitetónicos em vez de os substituir por outros, integrar materiais com composição igual ou semelhante aos originários.
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