Câmara de Sintra aprova comparticipações para reabilitação urbana

A Câmara Municipal de Sintra aprovou, em reunião de executivo, a atribuição de novas comparticipações para obras de conservação em edifícios que se candidataram ao ReaVIVA Sintra, num investimento superior a 42 mil euros.

Para Basílio Horta, presidente da autarquia, “este programa valoriza as ações levadas a cabo pelos cidadãos para regenerar as áreas urbanas onde vivem”. O autarca referiu ainda que “o ReaVIVA é um instrumento único e importante não só para a requalificação dos edifícios, este programa é um motor de revitalização do espaço público e das cidades”.

Os imóveis alvo de intervenção têm mais de 30 anos e as comparticipações financeiras atribuídas serão utilizadas em obras de conservação das partes comuns dos edifícios.

Foram alvo de aprovação as comparticipações a obras num edifício inserido na Área de Reabilitação Urbana de Massamá-Monte Abraão, constituído por 17 frações autónomas das quais 16 estão afetas ao uso habitacional, com uma comparticipação no valor de 11 mil e 304 euros. Nesta mesma ARU, um outro imóvel composto por 11 frações autónomas de uso habitacional obterá uma comparticipação no valor de 6 mil e 603 euros e ainda um terceiro imóvel com 15 frações habitacionais e uma afeta a comércio, receberá uma comparticipação de 11 mil e 705 euros.  

Na Área de Reabilitação Urbana de Agualva/Cacém, um prédio, composto por 8 frações afetas a habitação, receberá uma comparticipação no valor 12 mil e 579 euros.     

O ReaVIVA Sintra concede um apoio financeiro a fundo perdido, até aos 30 mil euros, destinado a obras de conservação, alteração, manutenção e restauro a realizar nas partes comuns e exteriores de prédios urbanos integrados em ARU. Este apoio assume a forma de subsídio não reembolsável, concedido pela autarquia, e tem um caráter de complementaridade ao autofinanciamento.

As obras realizadas nos imóveis ao abrigo do programa, deverão reabilitar a imagem arquitetónica do edificado, recuperar elementos arquitetónicos em vez de os substituir por outros, integrar materiais com composição igual ou semelhante aos originários e valorizar intervenções que se confirmem de relevo. 

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