O Centro Cultural Olga Cadaval recebe o concerto de Ano Novo pelo Coral Sinfónico de Portugal no dia 8 de janeiro, às 18h00.

A Galeria Municipal-Casa Mantero acolhe a exposição de desenho e pintura “Tons d’ Arte” de António Lobato, patente de 7 de janeiro a 10 de fevereiro.

Sintra recebe a sexta edição do Periferias, Festival de Artes Performativas, na Casa de Teatro de Sintra, de 1 a 12 de março.

O Chão de Oliva/Centro de Difusão Cultural em Sintra assume-se como uma estrutura instalada na periferia suburbana da cidade grande, cujo percurso tem evolucionado no sentido de romper com as assimetrias regionais e a discriminação negativa da periferia pela pressão centralizadora.

Traçando e desenvolvendo uma programação multidisciplinar, o teatro, nas suas variadas expressões, ocupa o eixo central da programação através das criações dos seus dois grupos residentes, a Companhia de Teatro de Sintra e o Fio D´Azeite - Grupo de Marionetas. Numa interacção dialética, impulsionam e recebem energia deste eixo central as atividades de formação, o acolhimento de grupos dentro das artes do espetáculo e a produção de festivais como - e dentro dos mais recentes - a “4 Estações – Mostra de Dança Contemporânea de Sintra”, o “Festival Internacional de Marionetas de Sintra” (FIMS), os “Sons de JuHLho_ Mostra de Música Urbana” e o “TranS_SintrA”, festival vocacionado para a procura do atual nas artes do espetáculo contemporâneas.

Em março de 2012, ano em que completou 25 de trabalho contínuo, o Chão de Oliva/Centro de Difusão Cultural em Sintra lançou um novo festival que condensa a experiência acumulada na organização dos anteriores festivais e as áreas artísticas abrangidas, e que se transformou no único festival produzido pelo Chão de Oliva: Periferias – Festival Internacional de Artes Performativas em Sintra.

O objetivo base deste novo festival é o de ser um tempo e um espaço na configuração de um arquivo da produção teatral das regiões periféricas dentro e fora de Portugal, com prioridade, nesta última geografia, para os países de língua portuguesa. Tempo, espaço e arquivo que não fará o Periferias viver apenas da apresentação de espetáculos, pois privilegiará a convivência entre criadores; a heterogeneidade de formação e segmento etário dos públicos; a reflexão entre quem partilha a(s) representação(ões); a edição dos documentos provenientes da reflexão; e a geração de mais um interface para a posterior circulação de espetáculos.

PROGRAMA

1 março

17h00 - MU.SA – Museu das Artes de Sintra
Abertura do Festival com a Exposição de Marionetas do Mundo

23h00 - Legendary Café
Música com André ViaMonte

2março

21h30 - Casa de Teatro de Sintra
“Preço do Fato”, pela Companhia de Teatro Pitabel (Angola)

3março

21h30 - Casa de Teatro de Sintra
“A maior flor e outras histórias segundo José”, pela Artimagem (Porto)

4março

21h30 - Casa de Teatro de Sintra
“Imaterial Inestética), pela Performence (V. F. Xira)

8março

23h00 - Legendary Café
Música com Piece of Cake

9março

21h30 - Casa de Teatro de Sintra
“Eu, Lélia”, pela Companhia Teatro Cidade (Brasil)

10março

21h30 - Casa de Teatro de Sintra
“Morte e a Donzela”, pelo Grupo Teatro Encena (Brasil)

11março

21h30 - Casa de Teatro de Sintra
“Paradigma”, pela Companhia de Ballet do Norte (Santa Maria da Feira)

12março

21h30 - Casa de Teatro de Sintra
“...”, pelo Grupo de Teatro Oprimido (Guiné)

Feira do Livro de Artes Performativas
Estefânea, de quarta a domingo, das 10h00 às 19h00

Exposição de Marionetas do Mundo
MU.SA - Museu das Artes de Sintra
terça a sexta das 10h00 às 20h00
sabado e domingo das 14h00 às 20h00

Workshop de Danças Africanas
MU.SA - Museu das Artes de Sintra
dias 8, 9 e 10, das 19h00 às 21h00
dia 11, das 10h00 às 14h00

“SINTRA-PATRIMÓNIOS”

O MU.SA – Museu das Artes de Sintra recebe a exposição conjunta de fotografia “Sintra – Patrimónios” de Cristina Alves, EMIGUS, Nuno Antunes e Taylor Moore, patente até 15 de janeiro.

Assente sobre a liberdade criativa dos autores, o conceito de registo de imagens de “Sintra-Patrimónios” centrou-se na recolha de pormenores e detalhes importan-tes de três representações atuais de Sintra: A Sintra rural, A Sintra monumental ou Romântica, A Sintra pós-moderna do século XXI.

É sempre com um momento único que se eterniza cada fotografia, daí que neste projeto fotográfico possamos encontrar momentos que perpetuam a beleza, a magia e a poesia de Sintra, os sentimentos, as emoções, os gestos e expressões das suas gentes, os costumes e tradições de um lugar ímpar, Sintra.

EMIGUS PHOTOGRAPHY

O projeto EMIGUS nasceu em 2001, com os fotógrafos Emídio Copeto Gomes e Gustavo Figueiredo e tem como objectivo enaltecer e perpetuar a memória paisagística de Sintra, em particular a suas vertentes natural e patrimonial. Movidos pela tradição e por um enorme desejo de preservação da memória fotográfica de lugares e vivências hoje em dia ameaçados, este é um projeto em constante elaboração.

Os autores são ambos fotógrafos profissionais, com um vasto currículo em várias áreas da fotografia, com trabalhos publicados nacional e internacionalmente. Em 2007 publicaram o livro “Sintra, 7 Anos Numa Ilha”, com o reconhecimento da Câmara Municipal de Sintra.

NUNO ANTUNES

Nasceu em Sintra, Terrugem, em 1970. Frequentou o curso de Fotografia no Instituto Português de Fotografia e alguns cursos mais específicos no CENJOR. Contudo, a sua grande escola foi-lhe transmitida pelo mestre Luís Filipe Oliveira, com quem aprendeu os conhecimentos técnicos e apurou a paixão, sensibilidade e criatividade que hoje incute no seu trabalho.

Ao longo de 26 anos tem participado em diversos livros, muitos deles dedicados a Sintra e às artes. “Sintra, a Glourious Éden”, editado pela Carcanet; “Cole-ção Maçónica Pisani Burnay” e “Quinta da Regaleira”, ambos editados pela Fundação Cultursinta; “Sintra Património da Humanidade”, editado pela Câmara Municipal de Sintra.

TAYLOR MOORE

Fotógrafo/artista plástico profissional canadiano, que se espe-cializou em arquitetura clássica, vistas aéreas e estruturas de im-portância cultural e histórica. Já trabalhou com Architectural Digest Italia, Getty Images e ElectronicArts. Terminou recentemente o seu primeiro livro de fotografias “Quinta da Regaleira - A Book of Light and Shadows”( Quinta da Regaleira - um Livro de Luz e Sombras).

CRISTINA MENEZES ALVES

Começou a fotografar aos 12 anos, com uma máquina oferecida pelos pais. Mais tarde, frequentou um curso de fotografia analó-gica e, em 2007, decidiu dedicar-se em exclusivo à sua paixão pela fotografia.

Recentemente realizou duas exposições sobre Sintra, uma delas a convite do presidente da câmara de Sintra, Basílio Horta, sob tema ‘As Brumas de Sintra’, exposição realizada nos Paços do Concelho.

O seu dia-a-dia é preenchido com workshops fotográficos onde ensina o que sabe, a quem quer aprender.