PAN PAN PAN DEMIA
# 7 GABINETES DESCONFINADOS

Bárbara Bulhão, Cândido, Fábio Colaço, Filipa Ferreira, Joana Siquenique, José Taborda, Luz Rivara, Ricardo Sousa

16 janeiro a 31 março 2021 | MU.SA - piso 1

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Quando achamos que temos todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas.

Os males de uma pandemia têm muitas faces.

Se o isolamento social e as quarentenas são inquestionavelmente eficazes na contenção e mitigação de uma pandemia, são também uma ameaça à robustez do pensamento, à resiliência do estado de espirito.

Isto leva-nos a uma reflexão: o que é realmente a liberdade? O que é ser dono da nossa realidade, das nossas escolhas?

Sete artistas exprimem numa exposição diferentes estados de espirito e sentimentos sem limitações em 7 gabinetes desconfinados.
Autores

Bárbara Bulhão

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Untitled (the colours of the dreams/ yellow), 2021
Pigmento amarelo, glitter.
Dimensões variáveis

 

Instalação composta por um pigmento de cor amarela aplicado diretamente sobre o piso. A cor, para as quais o título aponta, corresponde simbolicamente à cor imaginada durante um sonho. Ao ser instalada no espaço, ganham novas leituras e formas, mantendo uma relação de permanente mutação e deambulação à semelhança de um sonho.


Biografia

n.1992

Évora

Vive e trabalha em Lisboa.

Concluiu a licenciatura em Escultura na Universidade de Évora (2013), o mestrado em Estudos de Escultura, na FBAUL (2015). Cursou Independent Study Programme Maumaus – Escola de Artes Visuais, em Lisboa (2016). Destacam-se diversas exposições individuais e coletivas como: LET US FLOP, Duplex Air (2020,Lisboa), Trailer, Mono (2019,Lisboa), Estoutro, Espaço Cultural Mercês (2019, Lisboa), O coração por um fio, Galeria Valbom (2019, Lisboa), Mostra Nacional Jovens Criadores 2018, Nova SB, (2019,Carcavelos), I will take the risk, Tomaz Hipólito Studio, (Lisboa, 2019), Stills & Frames, MU.SA-Museu das Artes de Sintra, (Sintra, 2019), Água temperamental, Zaratan - Arte Contemporânea (Lisboa, 2018), O Futuro do Presente: Simples ou Composto?, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (Lisboa, 2018), The soft show, Kolder (Gant, 2018), Sugar shock, Budapest Galéria, (Budapeste, 2017), RE TORNAR TERRA, Galeria Bangbang (Lisboa, 2016), Ciclo Try Better, Fail Better’15 - Exposição de Escultura (Lisboa, 2015), Palavras na Cidade, na Carpe Diem Arte e Pesquisa (Lisboa, 2014).

Participou na Prosopagnosica, residência online @residencia_prosopagnosia. (2019), IX Bienal dos Jovens Criadores (2019, Luanda), Exquisito-Festival de Criação Artística Emergente (Lisboa, 2018), XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (Cerveira, 2018), na residência artística do Centro de Estudos de Arte Contemporânea, (Vila Nova da Barquinha, 2017), no Intercambio Lisboa- Budapeste (Budapeste, 2017), FUSO (Lisboa, 2017), e na publicação ENTKUNSTUNG I, A Year Book - Entkunstung Journal (Áustria, 2017).

Cândido

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Sem Título (3 reps em asc/desc)
Gesso, madeira e areia
300x150x25cm
2020

 

A peça Sem Título (3 reps em asc/desc) insere-se numa série de esculturas resultantes da moldagem em gesso. A moldagem é um processo que tem habitualmente em vista a reprodução única ou múltipla de um objeto.

Neste trabalho o molde de gesso não é um meio para um fim (modo de reproduzir um objeto), mas sim um fim em si mesmo (objeto estético) que lida com a memória das formas, dos materiais e do fazer, com a ausência de forma e formas ausentes.


Biografia

n.1987

2007/2010 - Licenciatura em Escultura – FBAUL -Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

2014-Curso livre de Serigrafia coordenado pelo Professor Doutor José Quaresma – FBAUL- Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

2020 Menção honrosa no 5º Prémio de Fotografia de Sintra. Exposição coletiva ESTA NOITE no Atelier Pedro Cabrita Reis. Exposição coletiva no 15º Prémio de Pintura e Escultura de Sintra D. Fernando II. 2019 Exposição individual MOLDES na Galeria de Arte do Estoril. Exposição coletiva da Bienal Jov’Arte 2019. Exposição coletiva na XXI Bienal da Festa do “Avante!”. Exposição individual ÓLEO S/ TELA no Ascensor. 2018 Exposição coletiva no Fesival PAN. Exposição coletiva ENGAJAR na Associação Goela. 2017 Exposição coletiva DEU LUGAR na Associação Goela. Coletiva na Bienal Jov’Arte 2017. Menção Honrosa em Escultura no Prémio D. Fernando II. Exposição individual CÂNDIDO NA SALA DA CLARABÓIA no MU.SA. 2016 Exposição coletiva FAZER O ALMOÇO A CONTAR COM O JANTAR na Galeria Germinal. Primeiro Prémio de Escultura D. Fernando II. Exposição coletiva no Festival Manpower ’16. Exposição individual SEM TÍTULO (MOLDE EM 16 PARTES) no MU.SA - Lab Arte. 09/2011 - Associação Luzlinar - Participação na oficina Descobrir as Formas através do gesso, dirigida para a comunidade escolar, com a função de orientadora.07/2011 Associação Luzlinar – Participação na residência de Artes Plásticas Materializar o Vazio, dirigida pelos escultores Maria Lino e João Castro Silva.

Fábio Colaço

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“Scar Messages”
Instalação composta por 6 plantas Opuntia ficus-indica intervencionadas
Dimensões variáveis
2020-2021

 

A obra “Scar Messages” (2020-2021) é uma instalação composta por um conjunto de plantas da espécie Opuntia ficus-indica, popularmente conhecidas como “figueiras-da-índia”. Nesse conjunto, são inscritas com o auxílio de um objeto cortante, uma série de frases e desenhos na folha de cada planta.

Uma das particularidades que estas plantas, e outras da mesma família têm, é que todas as marcas que, voluntária ou involuntariamente, são feitas nas suas folhas, ficam registadas como uma cicatriz que nunca desaparece. Seja por meio de um risco feito com um prego ou simplesmente uma palavra, tudo o que neles é inscrito permanece como uma cicatriz para sempre, ou pelo menos, durante toda a vida da planta.

É a partir desta lógica da mensagem-cicatriz, que o artista inscreve um conjunto de mensagens nestas plantas, oriundas de diversos contextos sociais, políticos e económicos, mas que na sua génese, traduzem a vontade de eternizar a voz efémera de mensagens que muitas das vezes não são ouvidas ou registadas.


Biografia

n.1995

Vive e trabalha em Lisboa.

É licenciado em escultura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e mestre em Arte Multimédia pela mesma instituição. Além de ter estudado na Academia de Belas-Artes de Munique, tem participado regularmente em exposições individuais e coletivas, das quais se destacam: (2018) Where Plato Taught, curated by Christian Jankowski, Franzensfeste/Fortezza, Bolzano, Italia; (2018) Jahresausstellung, Akademie der Bildenden Künste München, Munique, Alemanha; (2018) Mobility and Whatever, ADAC Zentrale, Munique, Alemanha; (2017) Prémio D. Fernando II, Museu das Artes, Sintra, Portugal; (2017) Double, Museu Geológico, Lisboa, Portugal; (2017) Ciclo do Liminar #9, Zaratan Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal; (2017) Trevum, Museu das Artes, Sintra, Portugal; (2016) in possível - com n... entrar na possibilidade, Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, Açores, Portugal.

Prémio de Escultura D. Fernando II (2017)

Filipa Ferreira

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Vénus, Bivalve, 4Goodluck
Gesso
2018

 

A Artista deseja expressar publicamente o seu entusiástico agradecimento por toda a oferta de bibelôs que possibilitaram a realização desta quermesse.

 
Biografia

2010 Licenciatura em Escultura pela Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa.
2020 Menção honrosa no 5º Prémio de Fotografia de Sintra. Exposição coletiva ESTA NOITE no Atelier Pedro Cabrita Reis. Exposição coletiva na 15º edição do Prémio de Pintura e Escultura de Sintra D. Fernando II.
2019 Exposição individual MOLDES na Galeria de Arte do Estoril. Exposição coletiva da Bienal Jov’Arte 2019. XXI Bienal da Festa do “Avante!”. Exposição individual ÓLEO S/ TELA no Ascensor.
2018 Exposição coletiva no Festival PAN (Vilarelhos/Morille). Exposição coletiva ENGAJAR na Associação Goela.
2017 Exposição coletiva DEU LUGAR na Associação Goela. Exposição coletiva da Bienal Jov’Arte 2017. Menção Honrosa em Escultura no Prémio D. Fernando II. Exposição individual CÂNDIDO NA SALA DA CLARABÓIA no MU.SA -  Museu das Artes de Sintra.
2016 Exposição coletiva FAZER O ALMOÇO A CONTAR COM O JANTAR na Galeria Germinal. Primeiro Prémio de Escultura D. Fernando II. Exposição coletiva no Festival Manpower ’16. Exposição individual SEM TÍTULO (MOLDE EM 16 PARTES) no MU.SA – Espaço Lab Arte.
 

Joana Siquenique

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Lazy eye
Madeira, cartão, acrílico, fio elétrico
25x25x5 cm
2020
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Série Lazy eye ( II )
Fio de algodão tingido, pregos de aço.
Dimensões variáveis
2021

Este conjunto de obras ( Lazy eye e  Série Lazy eye) é o resultado de uma pesquisa sobre o tratamento da ambliopia. Esta condição ótica ocorre normalmente em um dos olhos e o seu tratamento consiste em provocar uma estimulação visual mais intensa no olho afetado, recorrendo a diferentes tipos de exercícios práticos.


Biografia

n.1993

Lisboa

Licenciatura em Escultura da FBAUL - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Curso de Produção Artística, em Têxteis, na Escola Secundária Artística António Arroio.
Exposições: 2019 MINA, Intervenção Artística na sala "Jóias da Terra: o minério da Panasqueira", Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa, Portugal 2018  XIV Edição do Prémio de Pintura e Escultura de Sintra D. Fernando II, MU.SA - Museu das Artes de Sintra, Portugal 2018  Casino Arts Meeting |3ª Mostra de Artes Oriente Ocidente – Unitygate, Galeria do Casino de Lisboa, Portugal 2018 12ª GAB-A Galerias Abertas, Faculdade de Belas Artes da UL, Lisboa, Portugal 2017 New Ideas in Medallic Sculpture, Capela da Faculdade de Belas Artes da UL, Lisboa, Portugal 2016 O Desafio da matéria, exposição de medalha contemporânea, Galeria de Exposições Augusto Cabrita, Seixal, Portugal 2016 New Ideas in Medallic Sculpture, Medialia… Rack and Hamper Gallery, Nova Iorque, EUA  2016 New Ideas in Medallic Sculpture, Daido University, Nagoya, Japão 2016 Herança,Património,Tradição, Exposição de medalha contemporânea, Galeria Municipal de Proença- a - Nova, Portugal 2015 Inside/Outside, Exposição finalistas de Escultura, Palácio do Marquês de Pombal, Oeiras, Portugal 2015 International Medallic Project 2015 – Heritage, Exposição Online2011         Espaço de Tempo, Exposição de Têxteis, Museu Nacional do Traje, Lisboa, Portugal 2011 Páginas, Diários Gráficos da António Arroio, Palácio Galveias, Lisboa, Portugal.
Prémios: 2018   Menção Honrosa no C.A.M., Galeria do Casino de Lisboa, Portugal 2019- Menção Honrosa em Escultura -Prémio D. Fernando II- CMSintra, Portugal

José Taborda

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Tripé
Alumínio, pvc, 3 cameras Agfa
2021

“José Taborda continua a explorar a interpelação do público através de provocações sensoriais. 
As suas instalações partem da conjugação entre elementos construídos e pré-fabricados, com outros mecânicos e digitais, resultando muitas vezes em obras que desafiam os limites da perceção.
Antoni Tàpies defendia que na arte, tal como no decorrer de um truque de magia, o espectador deve ser crente, ao ponto de ignorar que se trata apenas de uma ilusão, para que a sua experiência possa ser plena. José Taborda nas suas obras explora, de forma algo irónica, a falibilidade da nossa capacidade preceptiva, recorrendo constantemente a dois movimentos próprios da magia: o de revelar e o de esconder.”

Francisco Correia


Biografia

n.1994
Lisboa

Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes Universidade de Lisboa, estuda também Fine Arts na Bauhaus Universität em Weimar, Alemanha.
Vencedor do prémio A.J. Carpe Diem Arte e Pesquisa - Fundação Millennium Bcp (2018), vencedor do prémio de escultura D. Fernando II (2018), premiado com o Bauhaus Essentials Prize (2017).
Expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro destacando as exposições: [Exposição coletiva] Apophenia, Culturgest - Fidelidade Arte, Lisboa (2020); [Exposição coletiva] Presente contínuo - Recentes aquisições,  Centro Arte Oliva, São João da Madeira (2020); [Exposição coletiva] Eigenheim ED N.4, Eigenheim Gallery, Berlim (2020); [Intervenção Artística] MINA, Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa (2019); [Exposição individual] Elástico, Zaratan A.C., Lisboa (2019);   [Exposição coletiva] I will take the risk, Azan, Marvila (2019); [Residência artistica] Atelier Solar, Madrid (2019); [Exposição coletiva] Jet Lag, Galeria Liminare, Lisboa (2019); [Exposição individual] Polpa, Galeria Graça Brandão, Lisboa (2018); [Exposição coletiva] MATEREALITÄT - über Transformationen des Greifbaren, Galeria Waidspeicher, Erfurt, Alemanha (2018); [Exposição individual] NOTLÜGEN - WHITE LIES, inserida no Summaery 17’, Van-de-Velde Bau, Weimar, Alemanha (2017) entre outras.

Luz Rivara

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Selene
Carvão e pastel de óleo sobre papel
150x150 cm

Uma reflexão existencialista sobre um regressar à juventude, um regressar emocionalmente forçado pelas condições extremas externas do mundo pandémico.

A obsessão como símbolo de recolha, a coleção como signo de ninho – “aqui neste lugar estou sã e salva, aqui neste lugar posso sorrir e cantar”.

Uma figura celebridade de papel feita refém, tornada cristo, envolta num véu que se abre aos poucos, parecendo despertá-la para a salvação, no momento anterior à total perda de identidade.

A face tornada máscara ou a cabeça decepada de Delacroix, sem outra escolha possível.

Uma negação da realidade como forma de sobrevivência - feita em carvão sobre papel, feita de revistas, raridades, sonhos e desenhos de criança.


Biografia

n.1980

Sintra

Mestre em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Exposições e Menções Honrosas:Menção Honrosa no XIV Prémio de Pintura e Escultura D. Fernando II, Museu das Artes de Sintra, Sintra, 2018 Auferstehung, MU.SA, Museu das Artes de Sintra, Sintra, 2018 Ruína, MU.SA, Museu das Artes de Sintra, Sintra, 2017 Letters to Isidore, Galeria da FBAUL, Lisboa, 2015 Damage is Done, VAÅG Art Gallery, Lisboa, 2014 Artever, Espaço Artever, Lisboa, 2014 Finalistas Pintura, Academia Nacional de Belas-Artes, Lisboa, 2013 Internacional de Artes-Plásticas de Vendas Novas, Vendas Novas, 2013 12 x 12, Galeria Travessa, Lisboa, 2012 Trait d'Union, Espaço Europa, Lisboa, 2010.

Publicações: Filha Febril, (de Catarina Santiago Costa), Douda Correria, Lisboa, Dez 2017 Flanzine nr. 7 + 7 = 14 - Adão e Eva (de João Pedro Azul), Porto, Dez 2016 Flanzine nr. 12 - Bowie  (de João Pedro Azul), Porto, Junho 2016

Ricardo Sousa

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A exposição apresentada resulta de um desconfinar do atelier de Ricardo Sousa, no seu aspeto mais literal. 

A crise pandémica, leva-o a dar um passo atrás, num ato de introspeção focado no seu percurso fotográfico.


Biografia

n.1993

Cascais 

Vive e trabalha em Lisboa. 

É licenciado pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (13-16) em Design de Equipamento.

Desenvolve trabalho autoral sobre as disciplinas de design e fotografia, o seu trabalho caracteriza-se sobre uma natureza experimental, alquimista e multidisciplinar com uma estética meticulosa e hiper focada no detalhe. Expõe regularmente desde 2016. 

Prémios: 2017 – 2.º Prémio de Fotografia de Sintra – Câmara Municipal de Sintra/ 2019

2.º Prémio de Fotografia de Sintra – Câmara Municipal de Sintra.