SILÊNCIO NO LUGAR PRESENTE, Coletiva de pintura e escultura de artistas migrantes
12 setembro a 25 de outubro 2020 | Galeria Municipal - piso 0
Dilia Moura F. Samarth (Angola)· Diogo Navarro (Moçambique) · Engrácia Ferreira Santos (Angola) · Estanislau Neto (São Tomé e Príncipe) · Hernany Gonçalves (Moçambique) · Ismael Sequeira (São Tomé e Príncipe) · Joaquim Canotilho (Moçambique) · Lino Damião (Angola) · Márcio Bahia (Brasil) · Marco Conti Sikic (Roménia) · Matxoss Pereira (Moçambique) · Ntaluma (Moçambique) · Rosarlette Meirelles (Brasil) · Sidney Cerqueira (Guiné Bissau) · Susy Bila (Moçambique) · Titos Pelembe (Moçambique) · Valdemar Dória (São Tomé e Príncipe) · Zeme Garcias (São Tomé e Príncipe)
Sinopse
Silêncio no Lugar Presente é uma exposição coletiva onde artistas migrantes contemporâneos celebram os 25 anos da classificação de Sintra como Paisagem Cultural da Humanidade e o mês da comunidade imigrante Sintrense.
Silêncio no Lugar Presente é uma exposição coletiva onde artistas migrantes contemporâneos celebram os 25 anos da classificação de Sintra como Paisagem Cultural da Humanidade e o mês da comunidade imigrante Sintrense.
Da pintura à escultura, através de diferentes cores e materiais, esta mostra propõe uma viagem onírica onde Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, Roménia e São Tomé e Príncipe se cruzam e se encontram em Sintra. Aqui refletem sobre como construir estes lugares enquanto espaços de participação que podem e devem ser utilizados por cada um e por todos.
As suas vozes falam-nos de pluralismo e participação inclusiva. No silêncio enquanto lugar de criação, no momento antes de ser, no momento durante o qual se concretiza o existir, no espaço que estes abrem para a imaginação. Estes lugares que agora se transformam com a presença, onde a voz pode não encontrar espaço. Será que o silêncio permite a construção do lugar, do não lugar? Este Silêncio no Lugar Presente que encerra em si estar, criar e ter lugar.
Vemos a cultura como um veículo de comunicação – feita em silêncio e celebrada pelas diferentes identidades das pessoas que aqui habitam. Aqui, em Sintra, é esta a história que queremos contar nesta exposição. Uma história que transforma territórios e populações, materializa a esperança e celebra os heróis quotidianos, fazendo-nos sentir que todos somos importantes não apenas enquanto criadores, mas também enquanto transmissores e guardiões da memória e do património cultural.
Fundação Aga Khan (organização)