quase-voo
Tomás Serrão
Curadoria de Maria Inês Mendes
08 de agosto a 27 de setembro | Galeria Municipal - Casa Mantero, Biblioteca Municipal de Sintra
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E se a razão para alguém se tornar falcoeiro for um desejo indomável, talvez até doentio, de voar? De se cravar com penas e, assim, adquirir a capacidade de levantar voo? A prática de enxertar as penas caídas é comum entre os falcoeiros - que as preservam a fim de substituir as penas partidas das suas aves. E porque não enxertá-las no próprio corpo…?! É deste cenário hipotético que surge a exposição quase-voo. Como uma metáfora visual que representa uma possível solução para a incapacidade humana de voar, a exposição reúne um conjunto de obras que investigam poeticamente a falcoaria e a relação entre o sonho e a realidade. Aqui, o corpo deseja elevar o próprio corpo. Da arte, do engenho e da fantasia, uma possibilidade de quase-voo.

Sobre Tomás Serrão

n. Lisboa, 1999

Frequenta atualmente o Mestrado em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). É licenciado, na mesma área, pela mesma instituição. Atualmente desenvolve o seu trabalho num espaço sediado no Mercado de Alvalade, que lhe foi gentilmente cedido pela plataforma “P’la Arte”. Fundou, em 2021, o estúdio artístico e coletivo Pátio N.º 2, que mais tarde se viria a tornar, simultaneamente, num espaço expositivo independente.

Tem apresentado o seu trabalho em diversas instituições de relevo, entre as quais se destacam o MU.SA – Museu das Artes de Sintra, a Fundação D. Luís I (Cascais), a Biblioteca Municipal de Vila Verde, o Hub Criativo do Beato (Lisboa) e a Galeria da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, entre outras.