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Palácio Nacional de Queluz

12 de Novembro 2020, 21h30

Gala de Ópera
Programa
Georges Bizet (1838-1875)
Seguidilla - Carmen
 
Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893)
Kuda Kuda -Eugene Oneguin
 
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Madamina, il catalogo è questo - D. Giovanni
 
Giuseppe Verdi (1813-1901)
Caro nome - Rigoletto
 
Lèo Delibes (1836-1891)
Duet des Fleurs - Lakmè
 
Camille Saint-Saëns (1835-1921)
Mon coeur s'ouvre a ta voix - Samson et Dalila
 
Gaetano Donizetti (1797-1848)
Una furtiva lagrima - L'Elisir d'Amore
 
Gaetano Donizetti
Dueto - L'Elisir d'Amore
 
Georges Bizet
Toreador - Carmen
 
Lèo Delibes
Les Filles de Cadix
 
Giacomo Puccini (1858-1924)
O Soave Fanciulla - La Bohème
 
Wolfgang Amadeus Mozart
Il core vi dono - Così fan Tutte
 
Gioacchino Rossini
Duetto buffo di due gatti
 
Wolfgang Amadeus Mozart
Sento oh Dio, che questo piede - Così fan Tutte
 
 
 
Patrycja Gabrel |soprano
Patrícia Quinta | meio soprano
Marco Alves dos Santos | tenor
Luís Rodrigues | barítono
Francisco Sassetti | piano



 

Patrycja Gabrel
Soprano Polaca licenciada em canto pelo Conservatório de Música Fryderyk Chopin em Varsóvia e pela Escuela Superior Reina Sofia em Madrid, sob orientação do professor Tom Krause. Teve oportunidade de participar em masterclasses com Riri Griest, Charles Kellis, Anita Garança e Helmut Deutsch. Foi vencedora do prémio “Alfredo Krause” Melhor Jovem Músico em Madrid, e também do prémio da competição “Arte da Canção Polaca” (Radio Classica). Foi bolseira da Fundação Gulbenkian para projectos ENOA e também membro do Coro entre 2010-2014. Prossegue actualmente o seu aperfeiçoamento vocal com a professora Joana Siqueira. Patrycja participou em vários Festivais como o Festival d’Aix-en-Provence, Flagey Brahms Festival em Bruxelas, Festival do Órgão de Madeira e Festival Internacional de Música de Macau. Integra com frequência prestigiados agrupamentos nacionais, como grupo Vocal Olisipo, Capella Patriarchal e Ludovice Ensemble. Cantou com a Orquestra do Norte, a Orquestra Metropolitana, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra da Filarmónica de Varsóvia, a Orquestra Divino Sospiro e também com a Orquestra Gulbenkian tanto no domínio da Oratória como em outros tipos de repertório. Como solista cantou ainda sob a direcção de Michel Corboz, Michael Zilm Paul McCreesh, Leonardo Garcia Alarcon, Lawrence Foster, Jean-Marc Burfin, Osvaldo Ferreira, Jorge Matta, Joana Carneiro e Jan Wierzba. Em 2015 gravou o papel da Mére na estreia da ópera “L’Autre Hiver” de Dominique Pauwels. O seu repertório operático inclui papeis como Violetta `La Traviata` de Verdi, Rainha da Noite `Flauta Mágica`de Mozart, Lucia da `Lucia di Lammermoor`de Donizetti, Lulu da ópera de Alban Berg.
 
Patrícia Quinta
Natural do Porto. Graduada em Lied e Oratória pela Universidade de Música e Artes do Espectáculo de Viena (2007). Bacharel em Canto Teatral pelo Conservatório Superior de Música de Gaia (2002), na classe de Fernanda Correia. Durante a sua formação na Universidade em Viena estudou com Margit Klaushofer, especializando-se no domínio do Lied e Oratória com Charles Spencer e no domínio da ópera com Reto Nickler. Recentemente foi Madame Giry na primeira produção portuguesa do musical Fantasma da Ópera de A. L. Webber. Interpretou o papel de Aufseherin na ópera Elektra de R. Strauss, de Marquesa de Berkenfield na ópera La Fille du Regiment de G. Donizetti e Old Lady na versão concerto de Candide de L. Bernstein, todas produções do Teatro Nacional de São Carlos. Interpretou Sibila, na estreia mundial da ópera As três mulheres com máscaras de ferro com música de Eurico Carrapatoso e libreto de Agustina Bessa-Luís, numa co-produção da Fundação Calouste Gulbenkian e o Teatro Aberto, sob a direção de João Lourenço e João Paulo Santos. Tem realizado vários concertos destacando-se com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música o ciclo Rückert Lieder de G. Mahler e a 9ª Sinfonia de L. Beethoven no concerto do 10º aniversário da Casa da Música, sob a direção de Vasily Petrenko e Takuo Yuasa, respetivamente. Apresenta-se regularmente com o Ensemble Barroco Contemporâneo, destacando-se o concerto de inauguração da exposição de Velasquez no Museu de História da Arte, em Viena. Participou no Concurso Nacional de Canto Luísa Todi 2003, onde lhe foi atribuido o prémio Bocage (cantor revelação). Frequentou classes de aperfeiçoamento com Ulf Bästlein, Enza Ferrari, Elsa Saque, Laura Sarti, Rudolf Piernay, Grace Bumbry, Hilde Zadek, de quem foi aluna durante o seu percurso em Viena, e Christa Ludwig, com trabalha até à atualidade. Tem como um dos próximos projetos a interpretação de Rossweisse na ópera As Valquírias de R. Wagner na temporada atual do Teatro Nacional de São Carlos. É Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (2002). Professora de Canto na Academia de Música de Vilar do Paraíso e no Fórum Cultural de Gulpilhares.
 
Marco Alves dos Santos
Licenciado em canto pela Guildhall School of Music & Drama como bolseiro da Gulbenkian, inicia a carreira profissional em 2003. Apresentou-se como solista em Portugal, Espanha, França, Itália, Reino Unido e Alemanha dando vida a papéis como Tamino (Zauberflöte), Mr. Owen (Postcard from Morocco), Tristan (Le Vin Herbé), Leandro (La Spinalba), Orphée (Descente d’Orphée aux Enfers), Ernesto (Don Pasquale), Anthony (Sweeney Todd),.Duca di Mantova (Rigoletto), Die Hexe-A Bruxa (Hansel & Gretel), Prunier (La Rondine), Governor (Candide), Ferrando (Cosí fan Tutte), Almaviva (Barbiere di Seviglia), Acis (Acis & Galatea), Male Chorus (Rape of Lucretia), Aegisth (Elektra) , Arbace (Idomeneo), Gilvaz (Guerras Alecrim e Manjerona), Don Ottavio (D.Giovanni) e Tybalt (Romeo et Juiliette), entre outros. No repertório de concerto destacam-se o Recitant (L'enfance do Christ), Evangelista nas Oratórias de Natal, Páscoa, Ascenção e Paixão S.S.João (Bach) e tenor solista na 9ª Sinfonia (Beethoven), Messiah (Handel), Petite Messe (Rossini), Requiem e Missa da Coroação (Mozart), Seranade for horn and strings (Britten). Apresenta-se regularmente nas temporadas de São Carlos-OSP, S.Roque, Metropolitana, CCB, F. Gulbenkian e mais recentemente em Aix-en-Provence.             Compromissos em 2019/20 incluem, “La bonne chanson” (Fauré), os Magnificat (Bach e C.P.E.Bach), as árias da Paixão S.S. João, o Te Deum (Bruckner) e Triquet (Eugene Onegin), Nemorino (Elisir d'Amore), Conde (Trilogia das Barcas), Ferrando (Cosi Fan Tutte), entre outros.
 
Luís Rodrigues
Barítono. Estudou no Conservatório Nacional com José Carlos Xavier e na Escola Superior de Música de Lisboa com Helena Pina-Manique. Em 1995 foi laureado com o 1.º prémio no II Concurso de Interpretação do Estoril e ganhou, com o pianista David Santos, o Prémio Jovens Músicos da R.D.P. (Música de Câmara). Em 1996 foi vencedor do 4.º Concurso de Canto Luísa Todi e obteve o 2.º Prémio no Concours-Festival de la Mélodie Française, em SaintChamond (França). Já em 1999 foi o vencedor ex-aequo do concurso PoulencPlus (Mélodies de Poulenc), em Nova Iorque. Luís Rodrigues tem-se afirmado no domínio da Ópera com papéis como Harlekin (Ariadne auf Naxos), Ping (Turandot), Figaro (Il barbiere di Siviglia), Guglielmo (Cosi fan tutte), Gianni Schicchi (Gianni Schicchi) e Escamillo (Carmen) no T.N.S.Carlos, Mr. Gedge (Albert Herring) e Eduard (Neues vom Tage) no Teatro Aberto, Semicúpio (Guerras do Alecrim e Mangerona) no Acarte, Teatro da Trindade e Teatro Nacional D. Maria II (Prémio Bordalo da Imprensa 2000 para Música Erudita), Marcello (La Bohème) com o Círculo Portuense de Ópera e a Orquestra Nacional do Porto no Coliseu desta cidade, Tom (The English Cat) com a Cornucópia e a ONP no Rivoli e T.N.S.C., Guarda Florestal (A Raposinha Matreira) com a Casa da Música no Rivoli, Papageno (A Flauta Mágica), Ramiro (L’Heure Espagnole) e Sumo Sacerdote (Sansão e Dalila - versão de concerto) na Fundação Calouste Gulbenkian, Yoshio (Hanjo) na Culturgest, Arsénio (La Spinalba), Marcaniello (Lo frate ‘nnamorato) e Mirénio (Il Tionfo d’Amore) com os Músicos do Tejo no CCB, Giorgio Germont (La Traviata), Iago (Otello) e o papel titular de D. Giovanni com a Orquestra do Norte e Belcore (L’Elisir d’Amore), Figaro (Il barbiere di Siviglia), Escamillo (Carmen) e Carmina Burana com a Eventos Ibéricos e a ON. Como solista de Oratória participou em vários programas com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e o coro Lisboa Cantat ou o Coral de S. José (Ponta Delgada), a ONP e o Coro da Sé Catedral do Porto, ou com o Coro e Orquestra Gulbenkian, com quem gravou o “Requiem” de Suppé (Virgin Classics), um “Gloria” de Bomtempo (Strauss-Portugalsom), e o Requiem de Salieri (Pentatone). Intérprete de reconhecida versatilidade, apresenta-se também regularmente em Concerto e em recitais de Música de Câmara.
 
Francisco Sassetti
Natural de Lisboa, iniciou os seus estudos musicais com Maria Fernanda Costa. Concluíu o Curso Geral de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa na classe de piano de Dinorah Leitão, e a Escola Superior de Música de Lisboa, na classe d a pianista Tânia Achot. Ingressou no College Conservatory of Music da Universidade de Cincinnatti (EUA) onde obteve, em 1995, o Mestrado em Piano Performance na classe de Eugene Pridonoff. Realizou ainda estudos com Olga Prats, Marie Antoinette Levécque de Freitas Branco, Franck Weinstock, Sequeira Costa, Dmitri Papemo e Olivier Jacquon.Iniciou a carreira de concertista no Teatro de S.Luis em Lisboa, em 1988, e desde então tem-se apresentado a solo ou integrado em grupos de música de câmara. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Universidade de Cincinnatti. Foi ainda premiado no 1º Concurso da Juventude musical Portuguesa (1988) e gravou para a rádio clássica de Cincinnatti (1995). Nos últimos anos tem trabalhado com alguns dos melhores cantores nacionais tais como Elsa Saque, Carlos Guilherme, Teresa Cardoso de Meneses, Sandra Medeiros, Ana Ester Neves, Luís Rodrigues e Isabel Alcobia. Gravou com a cantora alemã Ute Lemper para o filme francês Aurelien, e apresentou-se em Hamburgo num recital de fado com a cantora Anabela. Apresentou-se ainda em França, na Bélgica (Europália), em Espanha e no Uruguai. Paralelamente à carreira de Intérprete, tem-se destacado como professor de piano. Neste sentido alguns jovens pianistas que passaram pelas suas mãos foram premiados em concursos nacionais e integram agora as Escolas Superiores de música Portuguesas. Leccionou na Escola Leal da Câmara e na Escola Profissional de Música de Almada. Desde 1997 integra o corpo docente da Escola Superior de Música de Lisboa, como pianista acompanhador das classes de canto, é ainda acompanhador na ANSO (Academia Nacional Superior de Orquestra).


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