Câmara de Sintra aprova voto de pesar a Maria Almira Medina

maria almira medina

A Câmara Municipal de Sintra aprovou, hoje, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento de Maria Almira Medina, a 18 de fevereiro de 2016, sublinhado com um minuto de silêncio na reunião de câmara, em homenagem à insigne escritora, caricaturista e artista plástica.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, enfatizou o contributo de Maria Almira Medina, após uma vida dedicada à escrita, às artes e ao jornalismo: “Foi uma personalidade incontornável da vida cultural e cívica não só de Sintra, mas também a nível nacional quer por obras como Madrugada ou A Menina Girassol, quer pelo traço singular com que registou inúmeras personalidades”.

Basílio Horta propôs a criação de um prémio em nome de Maria Almira Medina, diretora do Jornal de Sintra nos anos 80, com o objetivo de "se perpetuar junto das novas gerações o exemplo e denodado profissionalismo de uma referência inspiradora da imprensa regional de Sintra”, referiu. 

Maria Almira Medina é uma figura incontornável dos últimos setenta anos, no âmbito da intervenção cultural e artística. Começou a colaborar com o pai, António Medina Júnior no Jornal de Sintra, ainda jovem, em 1934, depois de concluir o Curso Superior de Letras. Professora e jornalista, depois do falecimento do pai dirigiu o Jornal de Sintra, durante os anos 80. Foi uma das intervenientes no primeiro Baile das Camélias organizado pela Sociedade União Sintrense, “cantando canções em americano” como se lhe referiu a imprensa da época. Ganhou vários prémios na área da pintura, caricatura (Prémio Nacional de Caricatura em 1954) e poesia. As suas obras mais conhecidas são Madrugada e A Menina Girassol.

 

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