Câmara de Sintra apoia a posição dos trabalhadores da Parques de Sintra
O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, propôs esta terça-feira o apoio à posição dos trabalhadores da Parques de Sintra, empresa de capitais públicos que gere património cultural e natural no concelho de Sintra, que exigem a revisão da tabela salarial. O executivo municipal, reunido esta manhã, apoiou por unanimidade a proposta.
Esta segunda-feira o Palácio Nacional da Pena, o Palácio Nacional de Sintra, o Palácio Nacional de Queluz, o Convento dos Capuchos, o Palácio de Monserrate e todos os monumentos geridos pela empresa Parques de Sintra encerraram, durante a manhã, pela primeira vez, na sequência de um plenário de trabalhadores.
Basílio Horta, presidente da autarquia, alerta que “esta situação é insustentável. Estamos perante uma empresa, ao contrário de outras, que gera as suas receitas não recorrendo ao orçamento de Estado, e onde os trabalhadores não conseguem um salário que corresponda sequer aos valores da tabela da função pública”.
Basílio Horta sublinha que, “com a sua área de atuação no território de Sintra, esta é uma empresa que gere dos mais importantes patrimónios culturais e naturais de Portugal, não sendo por isso aceitável ou compreensível colocar em causa, a viabilidade e trabalho de uma empresa com o prestígio nacional e internacional da Parques de Sintra”.