Com o avançar da humanidade, a criatividade torna-se um bem essencial para que seja possível quebrar algumas das barreiras que nos esperam neste século. Contudo, a criatividade parece estar cada vez mais ofuscada e distante das nossas mãos. Se na revolução industrial, todo o humano, se tornava parte de funções sistemáticas (onde a criatividade pode ser prejudicial), nos dias de hoje, arriscamo-nos a ser reduzidos pelas nossas capacidades mentais face ao desenvolvimento das “máquinas”.
“PAPER TOSS” é o título de uma série de obras que tenta retratar esta mesma ideia onde, o ser, fino nas suas funções, como uma folha de papel, aparece “amachucado” sobre um espaço vazio que o circunscreve. Em cada um destes espaços distingue-se somente o “caráter” das figuras, que ou aguardam que as suas crenças os salvem ou se empurram contra os seus limites, em busca de uma solução.

Licenciatura em ilustração na “the CASS” (London Metropolitan University) sendo no final premiado com o “Sir John Cass school of Art Design Award 2017” para melhor portfólio. Durante a fase formativa foi convidado a expor pela primeira vez no projeto “The Art of Ping Pong 2015” e pouco depois inicia-se a pintar paredes dos hotéis do grupo “Accor” em Londres. Em 2018 e 2019 é convidado a pintar duas embarcações (Rom boats) para estarem presentes na feira ARCO, em Lisboa e é também em 2018 que volta a Lisboa para abrir o atelier CO-OP, um espaço partilhado para criativos com Bernardo Fernandes.
Desde Abril 2019 que é representado pela Galeria Carrasco (Madrid) com quem  expôs os projetos, “CRIATURAS” e “WHY STANDING STILL”, em Lisboa e, “STRICTLY LOOSE” e “CINCO”, em Madrid. 
Com a Galeria Carrasco esteve presente nas feiras “Estampa” 2021 / 2022, em Madrid e “Volta” em Basel, 2021. Paralelamente ao contexto de galeria organizou, independentemente, os projetos “UNLOVE” e “PLAYING w/ STUPIDITY”, o maior projeto até à data, que esteve em exposição em Lisboa e no Porto, “FIELD TRIP”, uma exposição colaborativa, no seu novo atelier, com todos os artistas residentes e, mais recentemente, a residência ARTURb’22.
Fora de contextos expositivos conta também com projetos de muralismo, ilustração, ensino e moda, com marcas como MOCHE, EDP, BMW, MARS e FUJITSU entre outras. Desde 2018, ano em que criou a sua personagem, procura através das suas obras, fazer projeções irónicas do futuro e, dessa forma, tentar compreender e partir de ideias do presente.
Se hoje parecemos humanos mais "robotizados" talvez, no futuro, sejamos máquinas mais humanas.