METAMORFOSES
CLAUS VON OERTZEN, BRIGITTE VON HUMBOLDT, KERSTIN WAGNER, VERA CHRISTIANS, JUTTA MERTENS-KAMMLER
Coletiva de Pintura
04 mar a 17 abril 2022 | MU.SA- Museu das Artes de Sintra - Sala Polivalente | Piso 0
CLAUS VON OERTZEN
BRIGITTE VON HUMBOLDT
KERSTIN WAGNER
VERA CHRISTIANS
JUTTA MERTENS-KAMMLER
Criar uma obra de arte é uma transformação (= metamorfose) das ideias e das emoções do artista, do seu próprio estilo através da grande variedade de materiais e técnicas que utiliza. Mas a fonte principal de cada criação é a Inspiração.
Desde sempre que o trabalho de muitos artistas, nos mais variados estilos, foram inspirados por uma das obras mais famosas de Ovidio, o poema “Metamorfoses” , considerado a obra-prima do poeta, que nos fala de um mundo em constante mutação.
Esta exposição é um tributo a estes mitos antigos.
Vera Christians 2022
os autores:
Claus von Oertzen - de origem germânica - Hamburgo- vive e trabalha entre Portugal e Alemanha. Os estudos na Hochschule für Musik und darstellende Kunst marcaram o artista de forma decisiva. No seu projeto artístico pretende visualizar as emoções através da técnica Rakel por sons.
Como refere Maria Leonor Barbosa Soares, a obra de Claus von Oertzen preconiza “síncopes ou arrastamentos das espatulações e justaposição de camadas de tinta (em particular, nos óleos), fusão de planos de cor, interrupção da mancha e intensificação dos intervalos/silêncios, ecos e extensões de tonalidades, estridências dos drippings, dissonâncias tonais ou lineares… são notações que cada observador identifica e articula de modo único e diverso em cada momento, criando uma nova composição.
A consciência desta interação única com a obra, ao nível visual, direciona consequentemente a sua atenção para o processo de apreensão dos sons e para os critérios de seleção, relativização e organização que modelam a interpretação das sensações sonoras.”
Como refere Maria Leonor Barbosa Soares, a obra de Claus von Oertzen preconiza “síncopes ou arrastamentos das espatulações e justaposição de camadas de tinta (em particular, nos óleos), fusão de planos de cor, interrupção da mancha e intensificação dos intervalos/silêncios, ecos e extensões de tonalidades, estridências dos drippings, dissonâncias tonais ou lineares… são notações que cada observador identifica e articula de modo único e diverso em cada momento, criando uma nova composição.
A consciência desta interação única com a obra, ao nível visual, direciona consequentemente a sua atenção para o processo de apreensão dos sons e para os critérios de seleção, relativização e organização que modelam a interpretação das sensações sonoras.”
Brigitte von Humboldt – Nasceu na Alemanha. É descendente do cientista e descobridor legendário Alexander von Humboldt, cujo nome herdou. A sua obra fascina pela intensidade, força e luminosidade.
Licenciou-se na Academia de Belas Artes da Universidade de Mainz, Alemanha. Desde 1979 reside em Lagos e trabalha no seu estúdio de pintura “ATELIER AZUL” na Meia Praia. As suas obras estão expostas em museus e galerias de arte em vários países e podem encontrar-se em coleções públicas e privadas
Licenciou-se na Academia de Belas Artes da Universidade de Mainz, Alemanha. Desde 1979 reside em Lagos e trabalha no seu estúdio de pintura “ATELIER AZUL” na Meia Praia. As suas obras estão expostas em museus e galerias de arte em vários países e podem encontrar-se em coleções públicas e privadas
A sua inspiração vem sempre da natureza. As inúmeras viagens a locais remotos e exóticos são a fonte de inspiração da sua criação.
Jutta Mertens-Kammler – Nasceu na Alemanha e cresceu na Suíça.
A artista sempre sentiu um grande fascínio pela arte, que esteve presente na sua vida e foi inevitável ter-se dedicado a atividades criativas. A pintura, criação de espaços interiores e design de joias foram, além da sua vida profissional e das inúmeras viagens, o seu mais belo passatempo.
Além do desenho e da pintura, Jutta cria “Caixas mágicas”, instalações engraçadas ou dramáticas em caixas de vidro, cheias de imaginação, fantasia e humor.
Kerstin Wagner - Nasceu em Colónia, Alemanha. Formou-se em Belas-Artes na ALANUS Academia de Arte, em Bona. Desde 1987 que participou em mais de 140 exposições na Europa e sobretudo na Índia,no MOG, Museu de Goa.
O seu trabalho de pintura expressa a diluição de elementos de sugestão abstrata. A interdependência de movimentos antagónicos é manifestada no trabalho da artista através da permuta de valores positivos e negativos, zonas de luz e escuridão, e a alternância entre pequena e grande escala.
Vera Christians - Natural da Alemanha, estudou História de Arte em Munique e Belas Artes nas Academias de Arte em Bad Reichenhall e Trier. Começou por expor em Sociedades de Arte e Galerias no seu país natural, Alemanha, seguidas de exposições coletivas e individuais em França, Itália, Hungria, Mónaco e Portugal.
A sua inspiração vem da natureza, e a ‘cor’ expressa o sentimento, a emoção e o apego à arte.
