Início do Eixo Verde e Azul marca o 25 de Abril em Sintra
O 25 de Abril em Sintra foi marcado pelo início da obra do Eixo Verde e Azul – Troço de Sintra, Rio Jamor e afluentes –, com a assinatura do auto de consignação, uma obra “ambiciosa” e que, de acordo com o presidente da Câmara de Sintra, “vai devolver às pessoas aquilo que lhes pertence”.
O troço de Sintra, a 1ª fase da obra, no valor de cerca de dois milhões de euros, tem um prazo de execução de 12 meses para a empreitada, e de três anos para a manutenção dos espaços verdes
Esta empreitada de construção inclui o percurso pedonal e clicável entre Belas e a fronteira de Oeiras que, depois, irá prolongar-se até ao mar. A obra prevê a construção de um anfiteatro, junto à estação da CP de Queluz/Belas, integrado no percurso com cerca de 4,5 quilómetros.
De acordo com Basílio Horta, o Eixo Verde e Azul “concretiza a estratégia integrada de requalificação do rio Jamor e das suas margens, da nascente à foz, aumentando a oferta de espaços verdes, e assim contribuir para a melhoria da qualidade de vida e dos espaços das cidades”.
A requalificação da bacia hidrográfica do Jamor, e a consequente prevenção do risco de cheias, “assume-se como um objetivo prioritário”, referiu o secretário de Estado da Floresta e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, também presente na cerimónia de assinatura do auto de consignação, realizada na Mata da Matinha, em Queluz.
O governante sublinhou que o projeto “integra um conjunto de ações que irá promover a melhoria da qualidade das massas de água do Jamor e seus afluentes e assegurar o controlo dos caudais, tendo em vista a segurança de pessoas e bens nas áreas atualmente sujeitas a risco de inundação”.
A cerimónia serviu ainda para formalizar a cedência da Mata da Matinha, da autarquia para a empresa Parques de Sintra Monte da Lua.
“Este protocolo de cedência vem devolver a integridade ao Palácio de Queluz e ao bosque da matinha, como uma todo”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, Manuel Baptista.
A Matinha de Queluz é uma antiga Tapada do Palácio que começou a ser plantada em 1750 com árvores importadas da Holanda e árvores nacionais como: sobreiros, árvores de fruto e vinha.
“Trata-se, portanto, de um bosque com uma enorme riqueza ecológica”, sublinhou Basílio Horta, acrescentando que a autarquia compreendeu isso mesmo e decidiu “dar este espaço aos melhores, impondo apenas uma condição: que fosse fruído pelo povo”.
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Projeto Cofinanciado
Designação do projeto: Projeto de Requalificação da Ribeira do Jamor - Eixo Verde Azul
Código do projeto: LISBOA-04-2114-FEDER-000037
Objetivo principal: Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos
Região de intervenção: NUT II - Área Metropolitana de Lisboa
Entidade beneficiária: Município de Sintra
Custo total elegível: 2 565.574,23 EUR
Apoio financeiro da União Europeia: FEDER 1 282.787,12 EUR