Sintra apresenta Unidade de Execução da Quinta da Marquesa

A Câmara Municipal de Sintra apresentou, esta terça-feira, a Unidade de Execução da Quinta da Marquesa, na Tapada das Mercês, aos alunos do curso de arquitetura da Faculdade de Arquitetura de Lisboa.

Esta iniciativa contou a presença do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, que recordou o investimento já realizado na Tapada das Mercês e que “continua com a Quinta da Marquesa, num projeto que privilegia a nossa coletividade, a par da qualidade e do bem estar da população. Queremos devolver aos nossos munícipes o que é deles e fazer de Sintra um lugar onde valha a pena viver”.

O projeto da Quinta da Marquesa, localizada na Tapada das Mercês, foi elaborado pela Câmara Municipal de Sintra e compreende uma área total de construção de 400.767 m² e de implantação de 147.691 m².

O desenvolvimento deste projeto centra-se no conceito de cidade compacta, que se encontra intimamente ligado ao desenvolvimento urbano sustentável e à qualidade de vida, na medida em que apresenta vários benefícios ao nível ambiental, social e económico. 

Neste sentido, a concretização deste conceito passa, em primeiro lugar, pela qualificação do espaço público e um favorecimento do espaço destinado aos peões em detrimento do espaço destinado aos automóveis.

Para a Quinta da Marquesa, prevê-se a criação de um Parque Urbano com cerca de 30 hectares, composto por equipamentos desportivos e educativos, e envolvido por espaços habitacionais, que apresentam uma relativa densidade.

Por sua vez, os quarteirões devem ser constituídos por blocos que variam aproximadamente entre os 3.000 m e os 7.000 m de área de construção, o que permitirá uma densidade média de 30 fogos por quarteirão (120 por unidade), considerando que 75 % seja destinado ao uso habitacional e os restantes 25% para atividades económicas. 

Para além da dotação obrigatória de estacionamento privativo, prevê-se uma dotação para o estacionamento público de 80 lugares por unidade. Não obstante, o sistema da cidade deve consubstanciar-se principalmente nos transportes públicos, nos modos suaves e na ligação entre este espaço e a interface ferroviária da Tapada das Mercês.

A participação dos alunos da Faculdade de Arquitetura visa testar esta Unidade de Execução proposta pela autarquia, o que permite aperfeiçoar este modelo.

A Quinta da Marquesa está inserida na Área de Reabilitação Urbana de Algueirão Mem Martins/ Rio de Mouro, criada com um conjunto de objetivos estratégicos, nomeadamente a revitalização do centro urbano, promoção da dinâmica e económica local e da integração social e cultural, valorização da Ribeira da Laje, criação de percursos pedonais e cicláveis e reabilitação do edificado privado e do património municipal.

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