CAMILA
Camila Loureiro
10 de outubro a 22 de novembro | Galeria Municipal - Casa Mantero, Biblioteca Municipal de Sintra
Image

Camila Loureiro afirma-se como uma referência no panorama artístico contemporâneo, com obras integradas em prestigiadas instituições, entre as quais a Fundação Calouste Gulbenkian, a Secretaria de Estado da Cultura, a Casa-Museu de Satão Camila Loureiro, o Museu Lourenço Marques, o Museu de Angra do Heroísmo, e a Coleção Municipal de Arte da Câmara Municipal de Sintra. Com um percurso marcado por mais de três dezenas de exposições, em contexto nacional e internacional, a artista destacou-se igualmente pelo papel ativo na organização de mostras que contribuíram decisivamente para a dinamização cultural. Detentora de vários prémios, foi distinguida com a Medalha de Prata dos Inventores de Bruxelas, pela criação de uma técnica inédita de gravura. A sua obra, de profunda sensibilidade estética e reconhecido valor cultural, consolidou o seu prestígio além-fronteiras, suscitando o reconhecimento de especialistas internacionais.

Sobre Camila Loureiro


n.1932

Camila Loureiro (Silvã de Cima, Viseu, 1932) integra a 3.ª geração de artistas plásticos portugueses, afirmando-se como uma das figuras de maior relevância no panorama da pintura e da gravura contemporânea. Iniciou a sua atividade artística em 1964, num percurso marcado por profunda experimentação técnica e rigor estético, permanecendo fiel a uma linguagem independente que reflete grande sensibilidade plástica e cultural.

Em 1969 iniciou-se na gravura, incentivada pelo pintor João Hogan, e beneficiou entre 1969 e 1972 de uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para a investigação de novas técnicas. Nessa área destacou-se internacionalmente, tendo sido distinguida com a Medalha de Prata no Salão Internacional de Inventores de Bruxelas pela criação de um processo inovador de gravura sobre madeira e com a Medalha de Bronze na 2.ª Bienal do Museu de Carpi, em Itália.

As suas obras integram prestigiadas coleções públicas e privadas, entre as quais a Fundação Calouste Gulbenkian, a Secretaria de Estado da Cultura e a Coleção Municipal de Arte da Câmara Municipal de Sintra. O seu percurso mereceu inúmeros momentos de reconhecimento, nomeadamente a inauguração da Casa-Museu Camila Loureiro, no Satão, em 2004, e, em 2005, a atribuição da Medalha de Mérito Cultural, Grau Ouro, pela Câmara Municipal de Sintra, em reconhecimento da relevância e projeção cultural da sua carreira. Nesse mesmo ano, a autarquia de Sintra apresentou publicamente o seu livro Aurora – Filha da Terra, sublinhando a importância da sua obra no cruzamento entre artes plásticas e reflexão cultural.

Instalada desde 1981 na Assafora, no concelho de Sintra, onde mantém o seu atelier, Camila Loureiro continua a desenvolver a sua prática artística.

A sua obra reflete não apenas a dedicação à criação plástica, mas também um contributo ímpar para a valorização do património cultural português, alcançando reconhecimento nacional e internacional.

  

Exposições individuais em Portugal e no Estrangeiro (seleção):

2005

Exposição Retrospetiva de Pintura e Cerâmica, Sintra

1996

Exposição de Pintura no Atelier, Assafora, Sintra;

1977

Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa;

1975

Exposição de Gravura, Gabinete Português de Leitura, Bahia,
Brasil;

 

Galeria Iemanjá Paris;

1972

Exposição de Gravura, Áustria;

 

Exposição de Pintura, Sociedade de Estudos de Moçambique;

 

Exposição de Xilogravura, Galeria Opinião;

 

Exposição de gravura, Galeria Quadrante;

 

Exposição de gravura, Sociedade de Estudos;

 

Exposição de pintura, Sociedade Democrática barreirense;

 

Exposição de pintura, Galeria Diário de Notícias;

1968

Exposição de gravura, Gulden Galerie WELS Áustria;

 

Exposição de pintura, Sociedade de Belas Artes;

 

Exposições Coletivas em Portugal e no Estrangeiro (seleção):

1995

         AGA Galeria da Câmara Municipal da Amadora;

1993

         Salão Convívio Sociedade de Belas Artes;

1990

         Coletiva, Norte de Espanha Ferrol (gravura), Organizada pela AGA, Amadora;

1987

         Coletiva Museu Tavares Proença Júnior;
(gravura), Organizada pela Associação Gravadores da Amadora;

1986

         Galeria País, Organizada pelo Arquiteto Mário de Oliveira;

1983

         Gravura Contemporânea portuguesa, Bahia, Brasil;

1978

         Exposição de gravura, Galeria Abel Salazar, Porto;

1977

         Madrid (Salon de Grabado), Seoul (2ª Bienal), (Carpi (2ª Triennale), Cracovie (IV Biennalle), Ibiza (Ibizagrafic), Wien (Graphite Biennale), Salão Mundial de Bruxelas, Portiers França 20 anos de Gravura Fundação Calouste Gulbenkian;

1975

Salão de Marco (pintura) Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa;

1974

         Exposição de Pintura, Galeria São Mamede, Lisboa;

 

         Coletiva Gravura Portuguesas Patrimônio da F. Gulbenkian, Lisboa

 

         Galeria de São Mamede, Colaborou na Organização da Exp. 26 Gravadores no casino Estoril;

1973

         Inauguração do Museu, Matur, na Ilha da Madeira;

1972

         Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa;

1971

         Salão de Luanda, Angola;

1969

         Exposição de Pintura Salão de Artes Plásticas de Setúbal, Atelier 4-A