Sintra recebeu Conferência Internacional sobre Morfologia Urbana

Sintra foi palco para a 11.ª Conferência Internacional da Rede Lusófona de Morfologia Urbana nos dias 13 e 14 de setembro, numa iniciativa promovida pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, o DINÂMIA’CET-Iscte e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, com o apoio da Câmara Municipal de Sintra.

A sessão de abertura realizou-se, esta quarta-feira, no Centro Cultural Olga Cadaval, Biblioteca Municipal de Sintra e ISCTE-Sintra.

O vice-presidente da autarquia de Sintra, Bruno Parreira, destacou a importância do ensino superior em Sintra, “no segundo maior concelho do país”, referindo ainda que “a vinda do ISCTE para Sintra revela um momento-chave no desenvolvimento do concelho. A realização desta conferência é a prova disso, da importância que a escola universitária de Sintra tem para a educação não só do concelho, mas do país”.

Sob o mote “Planeamento, Recuperação e Resiliência”, durante dois dias o debate foi centrado na forma urbana em três dimensões particulares: a resiliência, a transição climática e a transição digital, propondo linhas temáticas específicas dedicadas à análise, investigação e prática da forma urbana.

Num momento em que o mundo testemunha os efeitos adversos de diversas crises, incluindo a Covid-19, guerras geopolíticas, bolhas imobiliárias, a escalada do preço do petróleo e de bens alimentares, o aquecimento global e as suas consequências ambientais, económicas e sociais e a emergência de novos modos de vida associados às tecnologias digitais, entre outros, é tempo de reflexão, mas também de ação no sentido de contribuir para um habitat mais robusto e sustentável.

A Rede Lusófona de Morfologia Urbana (Portuguese-Language Network of Urban Morphology – PNUM) foi fundada em 2010, no âmbito do International Seminar on Urban Form / ISUF, rede internacional dedicada ao estudo da forma urbana.

O PNUM reúne vários investigadores, académicos e profissionais de várias áreas de conhecimento, incluindo a arquitetura, o urbanismo, a história, o planeamento urbano, sociologia e a geografia urbana, a antropologia, entre outros, que se dedicam ao estudo da forma física das cidades, dos seus principais processos e dos agentes que para ela contribuem.

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