Sintra mantém alerta amarelo devido a baixas temperaturas até segunda feira

mau tempo

A Proteção Civil de Sintra mantém o alerta amarelo devido à persistência de valores baixos de temperaturas que se vão sentir até ao próximo dia 12 de janeiro, com maior ênfase no período noturno.

O Plano de Contingência Municipal para as Temperaturas Extremas Adversas (PCMTEA), nível amarelo, foi acionado no dia 29 de dezembro e mantém-se até dia 12 de janeiro. 

Face a estas previsões, e com particular atenção à situação de grupos populacionais mais vulneráveis como crianças, idosos, pessoas portadoras de patologias crónicas e indivíduos sem abrigo, a Câmara Municipal de Sintra garantirá o acompanhamento permanente da situação. 

Recomenda-se a todos os cidadãos a adoção das seguintes medidas: 

 
1 - Que se evite a exposição prolongada ao frio e as mudanças bruscas de temperatura; 
 
2 - O uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente; 
 
3 - A proteção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol); 
 
4 - A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor; 
 
5 - Especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade.
 

O Serviço Municipal de Proteção Civil recomenda ainda: 

 

1 - Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex. braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação e levar à morte; 
 
2 - Que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possivel evitar o uso de braseiras ou lareiras; 
 
3 - Que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar; 
 
4 - Que se tenha em atenção a condução em locais suscetíveis de formação de gelo na estrada, adotando uma condução defensiva; 
 
5 - Especial atenção por parte das famílias e vizinhos, e das redes de proximidade, com as situações de pessoas idosas e em condição de maior isolamento. 
 

O acionamento deste nível de alerta permite o envolvimento de todos os serviços municipais que podem dar resposta a carências da população mais desfavorecida, e que mais sofre com estes fenómenos, estando disponível, se necessário, abrigos para acolher aqueles que se encontrem em situação que não os permita proteger destes fenómenos extremos. 

São acionados os serviços sociais municipais, assim como os serviços que podem garantir instalações para a criação de abrigos, os serviços municipais de Segurança e Saúde no trabalho, para acompanharem daqueles, que mesmo nestas situações deverão continuar em funções e a desenvolver as suas atividades, e a nível supramunicipal as forças de segurança (GNR e PSP), a Segurança Social e a Autoridade de Saúde que asseguram a coordenação nestas situações com as unidades de saúde e a prestação dos cuidados em situação de temperaturas extremas.

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João Taurino
João Taurino